segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Digimon PDM: Episódio 06 - Você foi escolhido

Não recomendado para menores de 12 anos.

Uma grande porta se abre, media em torno de uns seis metros de altura. Por ela apenas um ser coberto pelas sombras passa, o local era totalmente escuro a não ser por um filete de luz que irrompia pelo teto até o centro da sala que iluminava um velho livro, tinha as páginas amassadas, rasgadas e capa dourada alem de ser muito grosso. O ser passa ao lado do filete de luz, depois de mais alguns passos ele para e se coloca sobre um joelho, tinha a aparência bem humana, com cabeça, braços e pernas, mais a frente dois olhos se abrem. - Então o que tem para me dizer? – O dono dos olhos era gigantesco, sua voz era grossa e estrondosa.

- Pai, vim lhe trazer os relatórios das ultimas operações. Aquele Agumon foi neutralizado, só que ele não estava com a relíquia... – O primeiro tinha uma voz jovial e confiante.

- Como? – O “pai” esbraveja com seu filho. – Então com quem ou onde ela está? – Havia uma grande fúria em sua voz, do lado de fora do local podiam ser ouvir trovões.

- Pai, se acalme! Deixe-me terminar, já enviamos farejadores para refazer os passos do Agumon, a relíquia esteve com ele isso é certo. – Ao ouvir as palavras de seu filho, os trovões do lado de fora cessaram. – Ninguém ainda a pegou, é apenas questão de tempo até que coloquemos as mãos nela... Agora, há outra noticia ruim.

- Diga – O ser gigantesco voltara a falar como antes. – A essa altura nada mais pode me aborrecer.

- Nossos espiões nos informaram que eles já foram enviados. Fui pessoalmente lá só que já era tarde, infelizmente não pude chegar a tempo para impedir... – Ele para de falar achando que ouviria novos raios lá fora, e estranha por nada acontecer.

- Então foi a ultima moeda foi lançada, interessante... Filho, eu irei deixar isso em suas mais do que capazes mãos, deixe-me orgulhoso como meu General. – O grande ser se cala e seus olhos se fecham.

- Agradeço por sua confiança pai. – O general se levanta, faz uma especie de reverencia e sai do local, quando as portas se abrem e ele a atravessa dá de frente com uma grande legião de digimons dos níveis adulto e estreante, parecendo curiosos com o que seu líder havia dito. – Seu líder se pronunciou! – Ergue as mãos enquanto os digimons gritam de excitação. – Fiquem tranqüilos, está tudo sobre controle... Agora voltem a seus afazeres. – Os digimons gritam e se felicitam um pouco e se vão. O general se retira também até uma grande sala com monitores que pareciam flutuar no ar. – A próxima fenda digimensional se abrirá no quadrante cento e quarenta e oito, chamem os Anuladores, eles farão uma viagem...


- Espera ai! – Luiza se senta em uma cadeira enquanto Solarmon lhe servia um copo de suco. A garota pega o copo e ainda um pouco assustada agradece. – O... Obrigada... – Depois do susto inicial por serem surpreendidos pela moça, Silas rapidamente a puxou para dentro enquanto Solarmon fechou a porta, evitando assim mais curiosos. – Quer dizer que existe um outro mundo, paralelo ao nosso, onde seres feitos à base de dados vivem, eles falam e agem como nós e evoluem ao serem expostos aquela chama estranha que o Miguel emanava agora a pouco... – Ela para de falar e encara os três humanos e dois digimons.

- Err... Eu sei que é difícil de acreditar, eu mesmo ainda tenho minhas dúvidas se isso tudo é real, mas sim é a verdade... – Miguel tentava parecer calmo, mais estava nervoso aquilo tudo vindo a publico era a ultima coisa que gostaria.

- Isso ai, é tudo muito louco só que é verdade. – Felipe estava calmo como sempre, exibia seu característico sorriso amistoso. Alem de Miguel e Luiza, todos estavam estranhamente calmos, alem do que ele era o mais nervoso ali.

Luiza em si apenas tentou gritar quando foi puxada para dentro da sala, mas Silas havia tapado sua boca e logo a acalmaram. Não tendo como inventar mentiras, resolveram contar toda a verdade. – Realmente é muito difícil, mais pelo menos o dinossauro ali é de carne e osso, ou melhor, dados e carne... Pela barriguinha dele é mais carne.

- Ei! – Agumon que comia um pacote de biscoitos olha para Luiza que sorri – Isso aqui são músculos! Digimons precisam de energia para batalhar, e meu nome é Agumon!

- Cala a boca Agumon, você não está ajudando! – Miguel repreende seu parceiro. – E então vai guardar segredo? – Ele olha para Luiza que ainda observava há Agumon.

- Ta certo... – A moça dá de ombros – Eu guardo sim, ninguém vai acreditar mesmo se eu contar... E se eu contar vão inventar um jeito de dizer que eu que sou maluca! – Todos respiram aliviados e sorriem. – Com uma condição! Quero saber tudo que está acontecendo!

- Legal! Bem vinda ao clube! – Felipe e Agumon sorriem e vão até a ela para apertar sua mão. – Eu também, acho isso muito interessante. – O jogador começa a falar sobre o que sabia para garota, enquanto Miguel vai até uma janela e suspira.

- Mais uma... – Só então o rapaz nota que Silas havia se levantado e que estava lhe chamando na outra sala. Já que Felipe e Luiza conversavam e Agumon estava interessado em descobrir o que Silas guardava na geladeira, Miguel saiu sem ser notado. – O que foi agora?

Silas estava com uma xícara de café, ele mexia um pouco de açúcar na bebida e em seguida dá a colher para Solarmon comer. – Miguel, tenho algo para te contar, agora que seu digisoul despertou, você virou uma isca muito mais apetitosa para digimons selvagens. Por isso, ainda tem outro equipamento que quero te dar.

- O que? – Miguel nem se assustava mais, agora com seu digisoul desperto, ele se sentia mais poderoso. – Só não quero colocar nenhum dos dois lá da outra sala em risco. Eles estão empolgados demais e podem se ferir.

- Entendo... Por isso quero te entregar aqui isso aqui. – Silas dá para Miguel uma espécie de cabo de espada sem lâmina, todo vermelho com um símbolo de um dragão de perfil encravado. – Eu já desconfiava, com seu digisoul vermelho e selvagem eu pude constatar você é um Dragon Roar.

- Que é isso? – Miguel examinava o cabo, nada mais o surpreenderia. – Não devia ter uma lâmina saindo daqui?
Silas sorri e termina de explicar. – Bom concentre seu digisoul nisso, assim como o digivice. Miguel tenta e agora com mais facilidade, logo a chama se inflama em seu punho direito e toma todo o cabo. – Vai ver... – Assim que o pesquisador digital termina de falar uma grande lâmina vermelha se materializa pela fenda e logo também é coberta pelo digisoul. – É feita de puro digizoide vermelho, assim pode lutar mesmo se Agumon não estiver perto, leve-a sempre com você já que detectores de metais humanos não a detectam... Alias a chamo de Digiweapon.

- Certo... – Miguel para de liberar o digisoul e a lâmina se recolhe. – Agora tenho outras perguntas, primeiro porque meu digisoul é diferente do seu? Segundo o que você quis dizer com eu ser um Dragon Roar? E terceiro, me explique o que é digizoide.

- Sim nós também queremos saber! – Felipe e Luiza que viram tudo da porta do salão, entram e se sentam ao lado do estudante.

- Muito bem, nas minhas pesquisas pelo Digital World, encontrei um tipo de minério jamais visto aqui na terra. – Silas começa a mexer em um computador e inicia uma apresentação de Power Point sendo projetada na parede. Na projeção, havia fotos e gráficos. – Solarmon, por favor, explique.

O digimon robótico entra na sala e flutuando, vai ao lado da apresentação. – Bom... – Sua voz robótica ecoa pela sala, como um alto falante. Agumon entra comendo biscoitos e observa tudo sem entender nada. – Vamos começar com os tipos de Digisoul... Eles variam de cor e tipo, sendo cada cor correspondente a um tipo... Eles são Dragon’s Roar, Metal Empire, Deep Savers, Nature Spirits, Wind Guardians, Jungle Troopers, Nightmare Soldiers e Virus Busters. Silas é do Metal Empire e nosso amigo Miguel é um genuíno Dragon’s Roar, alem das cores, cada digisoul fornece habilidades únicas e ainda não descobertas por nós.

- Sim... No meu caso, o digisoul me deu uma espécie de aumento de intelecto, por isso desenvolvi tantas coisas, tenho teorias sobre o que os digisouls fazem só que nada confirmado. – Silas olha para Solarmon que continua a explicação.

- E sobre o digizoide, como já foi dito é um tipo de minério, que basicamente é como o ferro ou aço do seu mundo, geralmente não apresentam nada de especial, apenas os puros... – Um novo slide é introduzido na tela com uma palheta de cores, havia azul, vermelho, negro, dourado e um cinza bem claro. Assim como o digisoul, cada qual tem uma característica única. Miguel sua espada é feita de puro digizoide vermelho o mais resistente de todos e que dificilmente irá se quebrar, já o azul confere a quem o usa grande agilidade e velocidade, o negro é bem misterioso é capaz de gerar armas apenas com poucos dados, o dourado é o mais raro. Além disso, ele prove, um grande poder, maior que dos outros digizoides.

- Incrível...  – Miguel novamente saca a espada e após energizar à mesma com seu digisoul e materializar a lâmina, a examina. – Muito interessante, mais se o Metal Empire lhe deu poderes, qual é o meu?

- Vamos descobrir, em breve... – Silas se levanta e de seus bolsos saca um par de punhos ingleses num misto de vermelho e azul. – Essa é minha Digiweapon, feita de digizoide vermelho e azul... – Silas coloca suas armas e encara Miguel. – Que testar?
- O que? – O rapaz se surpreende com a pergunta do pesquisador e também sem põe de pé. – Eu nem sei como lutar...

- É vai ser divertido... Eu prometo não pegar pesado... – Silas bate os punhos que soltam faíscas ao ter o metal se chocando.

- Ta legal então... Mais onde? – Ao olhar ao seu redor, Miguel lembra que estão numa sala com uma grande mesa de reuniões, cadeiras e etc. Ali não era o lugar adequado.

- Já sei aqui na quadra de trás, ninguém a usa mesmo, só de depósito. – Luiza entra na conversa, bastante animada. – E eu tenho as chaves! – Da bolsa que carregava consigo ela tira um molho de chaves. – Todas as portas do prédio se abrem para mim. – Sorridente a menina nipônica sai da sala acompanhada pelos demais, deixando Miguel olhando extasiado.

- Estou cercado de pessoas doidas... – Ele suspira e em seguida segue os outros.

- Vai lá Miguel! É só não deixar os punhos dele te acertarem! – Felipe gritava do lado de fora da quadra. De fato metade da quadra era puro lixo com caixas e plásticos velhos jogados, do lado de fora da mesma havia dois pequenos bancos os quais Felipe, Luiza, Agumon e Solarmon observavam. Na outra metade da quadra, Silas e Miguel se encaravam.

- Não vou pegar leve contigo... – O homem afrouxava a gravata. – Pronto?

Miguel segurava o cabo da espada e olhava para o chão. – Acho que es... – Antes que pudesse terminar de falar, ele vê Silas a menos de um palmo de distancia. – O... – Com um rápido reflexo o rapaz consegue se jogar para o lado, enquanto Silas acerta um murro no chão. – Espera maldito! – Rolando pelo chão, ele materializa a lâmina da espada e se põe de pé, a sua frente Silas tinha todo o corpo recoberto de digisoul cinza.

- Vamos lá, eu não disse que o digisoul amplia sua habilidades? O que está esperando? – O homem encarava Miguel com um sorriso no rosto. – Se você não for eu vou! – Ao terminar de falar ele salta na direção do garoto para tentar lhe acertar outro soco. O local onde ele havia acertado o chão antes agora era uma pequena cratera.

- Eu já imaginava isso! – Miguel responde com raiva, aquele sorriso de Silas definitivamente o irritara, ele sente a chama vermelha sair de seu peito e recobrir todo seu corpo. – Eu, consigo te ver... – De fato o rapaz, com os olhos conseguia ver Silas se aproximando e tem folga o suficiente para dar um salto para trás, antes que o pesquisador lhe acertasse um soco.

- Mal consigo ver isso... – De fora da quadra Felipe e Luiza apertavam os olhos para fracamente acompanhar os movimentos de Miguel e Silas, o garoto apenas se esquivava dos golpes que o homem tentava lhe acertar.

- Idem, por mais que eu tente, consigo ver apenas um borrão loiro e outro marrom... – A menina movia a cabeça tentando entender o que se passava.

- Isso é incrível, como eu queria poder ser assim... – Felipe rapidamente olha para Agumon e Solarmon que pareciam não ter dificuldades para ver a luta. – Ei vocês, conseguem ver?

- Sim. – Solarmon responde e volta a olhar para a quadra.

- Porque vocês não conseguem? – Agumon olha para Felipe e Luiza que o observavam assustados. – Não notei nada de diferente neles...

O treino na quadra continua por algumas horas, até que começa a escurecer. Miguel apenas desviou das investidas de Silas e após o termino da sessão muito suado e cansado, foi embora junto com seus amigos. Silas voltou para seu andar junto com Solarmon. O dia havia terminado, os garotos voltariam no dia seguinte novamente, a história de Agumon acabou ficando de lado.

- Dia cheio hein... – Silas saia de um banheiro em seu escritório, estava apenas com a toalha enrolada, Solarmon olhava pela janela, o céu estava muito nublado, anunciava uma tempestade. – Tudo bem?

- Porque não estaria? – O digimon mecânico, flutua até a mesa e pega alguns parafusos e porcas e começa a comê-los. – Sabe, as coisas estiveram paradas por muito tempo...

- E do nada aparece um digimon com um garoto, outros dois descobrem e aceitam... Tudo muito rápido né? – Silas enxugava a cabeça enquanto olhava para o tempestuoso céu que começava a trovejar.

- Três garotos, você quer dizer... E aquele tal de Alan que eles falaram. Um humano encarar um digimon sem ao menos ativar o digisoul, apenas com as mãos nuas, esse daí tem algo de especial.

- É tem, só que nem o conhecemos... – Silas vai até um monitor e olha suas pesquisas. – Parece que temos uma tempestade magnética interferindo nos radares, diz aqui que várias fendas digidimensionais estão para se abrir. – Solarmon lhe lança um olhar desconfiado. – Nada para se preocupar, já aconteceu antes e não era nada lembra, e se um digimon realmente aparecer os alarmes nos avisarão. – Ele olha para seu parceiro que ainda parecia preocupado. – Ah relaxa, nada vai acontecer, bom vou indo dormir... – O pesquisador se retira para o quarto enquanto o digimon olha para a janela.

- Bom preciso recarregar as baterias também... – Se virando, Solarmon vai até o quarto de Silas onde logo adormece.

Já passava de meia noite, chovia muito e trovejava. Miguel dormia pesadamente em sua cama com Koromon em um amontoado de roupas ao lado no chão, após um duro e cansativo dia, ambos estavam com bastante sono. Felipe estava em seu beliche dividido com seu irmão mais novo, Matheus que dormia abraçado a uma bola, o jogador de futebol também dormia. Luiza ainda estava acordada, escrevia em um pequeno caderno, seu diário, seu grande quarto estava escuro, a não ser pela luz do abajur e dos relâmpagos do lado de fora que às vezes iluminavam o local. Do lado de fora do quarto da moça, se ouviam vozes de pessoas, estavam alegres e gargalhavam, esses eram os amigos de seu padrasto e sua mãe, todos os dias eram assim.
Apesar da forte chuva, Alan ainda estava pela rua, seus rubros cabelos molhados cobriam seus olhos, ele andava pelo parque, o mesmo onde encontrara Miguel e Agumon, o lugar estava vazio, o vento soprava e as arvores envoltas pela escuridão faziam sombras tortuosas e assustadoras.

- Hum... Passa pra mim... – Dormindo, Felipe balbuciava sobre algum sonho que tinha. – Segura essa... – Se movendo involuntariamente, o rapaz chuta a madeira da cama, com isso acorda e segura um grito de dor. – Droga, odeio quando isso... O que? – No centro de seu quarto, uma cruz dourada brilha e uma fenda digidimensional se abre. Junto com ela uma voz ecoa pelo quarto.

 – Felipe, você foi escolhido. – Assim como ecoa ela logo cessa, e pela fenda um ovo maior que uma bola de futebol aparece, era branco com desenhos de shurikens por todo ele.

O rapaz assustado salta até o ovo, antes porem, olha para seu irmão que apenas se vira para parede e continua a dormir. – Eu... Um escolhido? – Um pouco relutante ele toca o ovo que brilha novamente e começa a mudar de forma, se torna menor, mais chato com protuberâncias dos lados e uma pequena cauda enrolada, quando termina de brilhar um pequeno ser marrom encarava ao jogador.

- Puwamon! – O pequeno digimon salta enquanto grita, mais é calado por Felipe que o aperta nos braços.

- Silêncio coisinha! Quer acordar a casa inteira? – Muito assustado o rapaz olhava ao seu redor.

No quarto de Luiza, algo semelhante havia acontecido, a mesma voz ecoou mais foi abafada pelas risadas do lado de fora, um ovo com bolinhas azuis havia chocado e dele um ser parecendo uma mistura de girino com peixe de cor branca, encarava Luiza que estava assustada. – Eu sabia que não devia ter me metido com eles...

- Pichi? – O digimon olhava para a garota com cara de duvida.

- Como assim fui escolhida? Isso está me cheirando muito mal... – Ela pega o pequeno digimon e continua encarando-o.

Alan ainda caminhava pelo parque, a chuva havia cessado apenas alguns trovões ressoavam ao longe e o vento que ainda estava forte, ele anda normalmente até que em certo ponto repentinamente para. – Por quanto tempo pretende se esconder?

- Você é o humano que eu deveria encontrar? – De dentro do mato, um ser com um musculoso corpo humano, calças negras, sem camisa o que demonstrava o tórax cheio de cicatrizes, pés com grandes unhas negras, preso na parte de trás das calças uma espada, a mão esquerda um tipo de cinto de couro enrolado, sua cabeça era de um leão com juba loira e brinco na orelha. – Não parece grande coisa...

- Você também não parece. É da mesma espécie que aquele dinossauro idiota? – O rapaz encarava o homem leão com frieza. – Ele o mandou?

- Não sei do que está falando, mais fui enviado aqui para uma missão e não lhe aceito como meu parceiro. – O feroz digimon deixa escapar um rosnado enquanto cerra os punhos. – Meu nome é Leomon a propósito.

- Então parece que sou fraco... – Alan deixa um pequeno sorriso transparecer. – Acho que se você lutar ao meu lado, aquele estranho poder vai vir para mim... – O rapaz saca suas inseparáveis armas e fica em posição de combate. – Vamos ver quem é fraco. – Ele dispara em corrida na direção do digimon leão que solta uma breve risada.

- É assim que eu gosto. – Leomon saca sua espada e parte na direção de Alan. No céu um grande trovão ecoa.

No dia seguinte, Miguel aguardava no ponto de ônibus com Koromon na sua mochila que estava aberta. – O que será que Felipe e a Luiza tanto querem comigo. – Ambos enviaram torpedos para Miguel pedindo para encontrar com eles no ponto frente ao prédio de Silas, antes mesmo da aula. A primeira a chegar é Luiza e logo Felipe desce do ônibus. – Nossa quem morreu pra me cabularem aula?

- É eu queria dormir mais um pouquinho, mais o treme treme do Miguel me acordou! – Koromon protesta de dentro da mochila.

- Vamos entrar, aqui não é o lugar certo. – Felipe puxa Miguel para dentro do prédio enquanto Luiza guardava as bicicletas.

Silas se assusta quando vê os três adolescentes chegando tão cedo, mais logo acata devido a seriedade nos rostos de Felipe e Luiza. – Então, o que é tão importante? – Finalmente ele se senta em uma cadeira com Miguel ao seu lado, Koromon que já havia voltado a ser Agumon também olhava curioso.

- Esse cheiro... – O pequeno dinossauro começa a falar mais é interrompido por Felipe.

- Bom ontem à noite, isso apareceu no meu quarto, e parece que no da Luiza algo igual aconteceu... – Abrindo as mochilas, Puwamon e Pichimon saltam para fora.

- Digimons! – Miguel grita enquanto todos os outros se assustam.

No parque, haviam muitas coisas destruídas, bancos quebrados, arvores cortadas e algumas crateras no chão. Alan estava em uma delas, suas roupas estavam rasgadas, com cortes e escoriações pelo corpo. Do outro lado, Leomon também estava bem machucado, com marcas dos punhos de Alan por todo o tórax, ele cuspia um pouco de sangue. – Retiro o que disse humano, você é forte...

- Isso...- Alan começa a falar mais para um segundo para tossir sangue no chão. – Não foi nada... Argh! – Com um grito de fúria, uma chama de códigos binários, de cor verde  escura se origina a sua volta, era grande e descontrolada assim como a de Miguel. – Então eu consegui... – Sentindo suas forças voltarem, ele olha para Leomon que ainda tinha a espada em punho. – Vamos continuar a festa!

- Sim! – O leão ergue sua espada, pronto para o embate continuar.

Continua...

No próximo capitulo: Miguel, Luiza e Felipe conversam com Silas e com seus digimon sobre a missão dos escolhidos. Enquanto isso, os Anuladores começam seu movimento para destruí-los!
Não perca o próximo capitulo de Digimon Project Digital Monsters: A missão dos Escolhidos!

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