Não recomendado para menores de 12 anos. |
Uma grande porta se abre, media em torno de uns seis metros de altura. Por ela apenas um ser coberto pelas sombras passa, o local era totalmente escuro a não ser por um filete de luz que irrompia pelo teto até o centro da sala que iluminava um velho livro, tinha as páginas amassadas, rasgadas e capa dourada alem de ser muito grosso. O ser passa ao lado do filete de luz, depois de mais alguns passos ele para e se coloca sobre um joelho, tinha a aparência bem humana, com cabeça, braços e pernas, mais a frente dois olhos se abrem. - Então o que tem para me dizer? – O dono dos olhos era gigantesco, sua voz era grossa e estrondosa.
- Pai, vim lhe trazer os relatórios das ultimas operações. Aquele Agumon foi neutralizado, só que ele não estava com a relíquia... – O primeiro tinha uma voz jovial e confiante.
- Como? – O “pai” esbraveja com seu filho. – Então com quem ou onde ela está? – Havia uma grande fúria em sua voz, do lado de fora do local podiam ser ouvir trovões.
- Pai, se acalme! Deixe-me terminar, já enviamos farejadores para refazer os passos do Agumon, a relíquia esteve com ele isso é certo. – Ao ouvir as palavras de seu filho, os trovões do lado de fora cessaram. – Ninguém ainda a pegou, é apenas questão de tempo até que coloquemos as mãos nela... Agora, há outra noticia ruim.
- Diga – O ser gigantesco voltara a falar como antes. – A essa altura nada mais pode me aborrecer.
- Nossos espiões nos informaram que eles já foram enviados. Fui pessoalmente lá só que já era tarde, infelizmente não pude chegar a tempo para impedir... – Ele para de falar achando que ouviria novos raios lá fora, e estranha por nada acontecer.
- Então foi a ultima moeda foi lançada, interessante... Filho, eu irei deixar isso em suas mais do que capazes mãos, deixe-me orgulhoso como meu General. – O grande ser se cala e seus olhos se fecham.
- Agradeço por sua confiança pai. – O general se levanta, faz uma especie de reverencia e sai do local, quando as portas se abrem e ele a atravessa dá de frente com uma grande legião de digimons dos níveis adulto e estreante, parecendo curiosos com o que seu líder havia dito. – Seu líder se pronunciou! – Ergue as mãos enquanto os digimons gritam de excitação. – Fiquem tranqüilos, está tudo sobre controle... Agora voltem a seus afazeres. – Os digimons gritam e se felicitam um pouco e se vão. O general se retira também até uma grande sala com monitores que pareciam flutuar no ar. – A próxima fenda digimensional se abrirá no quadrante cento e quarenta e oito, chamem os Anuladores, eles farão uma viagem...
- Espera ai! – Luiza se senta em uma cadeira enquanto Solarmon lhe servia um copo de suco. A garota pega o copo e ainda um pouco assustada agradece. – O... Obrigada... – Depois do susto inicial por serem surpreendidos pela moça, Silas rapidamente a puxou para dentro enquanto Solarmon fechou a porta, evitando assim mais curiosos. – Quer dizer que existe um outro mundo, paralelo ao nosso, onde seres feitos à base de dados vivem, eles falam e agem como nós e evoluem ao serem expostos aquela chama estranha que o Miguel emanava agora a pouco... – Ela para de falar e encara os três humanos e dois digimons.
- Err... Eu sei que é difícil de acreditar, eu mesmo ainda tenho minhas dúvidas se isso tudo é real, mas sim é a verdade... – Miguel tentava parecer calmo, mais estava nervoso aquilo tudo vindo a publico era a ultima coisa que gostaria.
- Isso ai, é tudo muito louco só que é verdade. – Felipe estava calmo como sempre, exibia seu característico sorriso amistoso. Alem de Miguel e Luiza, todos estavam estranhamente calmos, alem do que ele era o mais nervoso ali.
Luiza em si apenas tentou gritar quando foi puxada para dentro da sala, mas Silas havia tapado sua boca e logo a acalmaram. Não tendo como inventar mentiras, resolveram contar toda a verdade. – Realmente é muito difícil, mais pelo menos o dinossauro ali é de carne e osso, ou melhor, dados e carne... Pela barriguinha dele é mais carne.
- Ei! – Agumon que comia um pacote de biscoitos olha para Luiza que sorri – Isso aqui são músculos! Digimons precisam de energia para batalhar, e meu nome é Agumon!
- Cala a boca Agumon, você não está ajudando! – Miguel repreende seu parceiro. – E então vai guardar segredo? – Ele olha para Luiza que ainda observava há Agumon.
- Ta certo... – A moça dá de ombros – Eu guardo sim, ninguém vai acreditar mesmo se eu contar... E se eu contar vão inventar um jeito de dizer que eu que sou maluca! – Todos respiram aliviados e sorriem. – Com uma condição! Quero saber tudo que está acontecendo!
- Legal! Bem vinda ao clube! – Felipe e Agumon sorriem e vão até a ela para apertar sua mão. – Eu também, acho isso muito interessante. – O jogador começa a falar sobre o que sabia para garota, enquanto Miguel vai até uma janela e suspira.
- Mais uma... – Só então o rapaz nota que Silas havia se levantado e que estava lhe chamando na outra sala. Já que Felipe e Luiza conversavam e Agumon estava interessado em descobrir o que Silas guardava na geladeira, Miguel saiu sem ser notado. – O que foi agora?
Silas estava com uma xícara de café, ele mexia um pouco de açúcar na bebida e em seguida dá a colher para Solarmon comer. – Miguel, tenho algo para te contar, agora que seu digisoul despertou, você virou uma isca muito mais apetitosa para digimons selvagens. Por isso, ainda tem outro equipamento que quero te dar.
- O que? – Miguel nem se assustava mais, agora com seu digisoul desperto, ele se sentia mais poderoso. – Só não quero colocar nenhum dos dois lá da outra sala em risco. Eles estão empolgados demais e podem se ferir.
- Entendo... Por isso quero te entregar aqui isso aqui. – Silas dá para Miguel uma espécie de cabo de espada sem lâmina, todo vermelho com um símbolo de um dragão de perfil encravado. – Eu já desconfiava, com seu digisoul vermelho e selvagem eu pude constatar você é um Dragon Roar.
- Que é isso? – Miguel examinava o cabo, nada mais o surpreenderia. – Não devia ter uma lâmina saindo daqui?
Silas sorri e termina de explicar. – Bom concentre seu digisoul nisso, assim como o digivice. Miguel tenta e agora com mais facilidade, logo a chama se inflama em seu punho direito e toma todo o cabo. – Vai ver... – Assim que o pesquisador digital termina de falar uma grande lâmina vermelha se materializa pela fenda e logo também é coberta pelo digisoul. – É feita de puro digizoide vermelho, assim pode lutar mesmo se Agumon não estiver perto, leve-a sempre com você já que detectores de metais humanos não a detectam... Alias a chamo de Digiweapon.
- Certo... – Miguel para de liberar o digisoul e a lâmina se recolhe. – Agora tenho outras perguntas, primeiro porque meu digisoul é diferente do seu? Segundo o que você quis dizer com eu ser um Dragon Roar? E terceiro, me explique o que é digizoide.
- Sim nós também queremos saber! – Felipe e Luiza que viram tudo da porta do salão, entram e se sentam ao lado do estudante.
- Muito bem, nas minhas pesquisas pelo Digital World, encontrei um tipo de minério jamais visto aqui na terra. – Silas começa a mexer em um computador e inicia uma apresentação de Power Point sendo projetada na parede. Na projeção, havia fotos e gráficos. – Solarmon, por favor, explique.
O digimon robótico entra na sala e flutuando, vai ao lado da apresentação. – Bom... – Sua voz robótica ecoa pela sala, como um alto falante. Agumon entra comendo biscoitos e observa tudo sem entender nada. – Vamos começar com os tipos de Digisoul... Eles variam de cor e tipo, sendo cada cor correspondente a um tipo... Eles são Dragon’s Roar, Metal Empire, Deep Savers, Nature Spirits, Wind Guardians, Jungle Troopers, Nightmare Soldiers e Virus Busters. Silas é do Metal Empire e nosso amigo Miguel é um genuíno Dragon’s Roar, alem das cores, cada digisoul fornece habilidades únicas e ainda não descobertas por nós.
- Sim... No meu caso, o digisoul me deu uma espécie de aumento de intelecto, por isso desenvolvi tantas coisas, tenho teorias sobre o que os digisouls fazem só que nada confirmado. – Silas olha para Solarmon que continua a explicação.
- E sobre o digizoide, como já foi dito é um tipo de minério, que basicamente é como o ferro ou aço do seu mundo, geralmente não apresentam nada de especial, apenas os puros... – Um novo slide é introduzido na tela com uma palheta de cores, havia azul, vermelho, negro, dourado e um cinza bem claro. Assim como o digisoul, cada qual tem uma característica única. Miguel sua espada é feita de puro digizoide vermelho o mais resistente de todos e que dificilmente irá se quebrar, já o azul confere a quem o usa grande agilidade e velocidade, o negro é bem misterioso é capaz de gerar armas apenas com poucos dados, o dourado é o mais raro. Além disso, ele prove, um grande poder, maior que dos outros digizoides.
- Incrível... – Miguel novamente saca a espada e após energizar à mesma com seu digisoul e materializar a lâmina, a examina. – Muito interessante, mais se o Metal Empire lhe deu poderes, qual é o meu?
- Vamos descobrir, em breve... – Silas se levanta e de seus bolsos saca um par de punhos ingleses num misto de vermelho e azul. – Essa é minha Digiweapon, feita de digizoide vermelho e azul... – Silas coloca suas armas e encara Miguel. – Que testar?
- O que? – O rapaz se surpreende com a pergunta do pesquisador e também sem põe de pé. – Eu nem sei como lutar...
- É vai ser divertido... Eu prometo não pegar pesado... – Silas bate os punhos que soltam faíscas ao ter o metal se chocando.
- Ta legal então... Mais onde? – Ao olhar ao seu redor, Miguel lembra que estão numa sala com uma grande mesa de reuniões, cadeiras e etc. Ali não era o lugar adequado.
- Já sei aqui na quadra de trás, ninguém a usa mesmo, só de depósito. – Luiza entra na conversa, bastante animada. – E eu tenho as chaves! – Da bolsa que carregava consigo ela tira um molho de chaves. – Todas as portas do prédio se abrem para mim. – Sorridente a menina nipônica sai da sala acompanhada pelos demais, deixando Miguel olhando extasiado.
- Estou cercado de pessoas doidas... – Ele suspira e em seguida segue os outros.
- Vai lá Miguel! É só não deixar os punhos dele te acertarem! – Felipe gritava do lado de fora da quadra. De fato metade da quadra era puro lixo com caixas e plásticos velhos jogados, do lado de fora da mesma havia dois pequenos bancos os quais Felipe, Luiza, Agumon e Solarmon observavam. Na outra metade da quadra, Silas e Miguel se encaravam.
- Não vou pegar leve contigo... – O homem afrouxava a gravata. – Pronto?
Miguel segurava o cabo da espada e olhava para o chão. – Acho que es... – Antes que pudesse terminar de falar, ele vê Silas a menos de um palmo de distancia. – O... – Com um rápido reflexo o rapaz consegue se jogar para o lado, enquanto Silas acerta um murro no chão. – Espera maldito! – Rolando pelo chão, ele materializa a lâmina da espada e se põe de pé, a sua frente Silas tinha todo o corpo recoberto de digisoul cinza.
- Vamos lá, eu não disse que o digisoul amplia sua habilidades? O que está esperando? – O homem encarava Miguel com um sorriso no rosto. – Se você não for eu vou! – Ao terminar de falar ele salta na direção do garoto para tentar lhe acertar outro soco. O local onde ele havia acertado o chão antes agora era uma pequena cratera.
- Eu já imaginava isso! – Miguel responde com raiva, aquele sorriso de Silas definitivamente o irritara, ele sente a chama vermelha sair de seu peito e recobrir todo seu corpo. – Eu, consigo te ver... – De fato o rapaz, com os olhos conseguia ver Silas se aproximando e tem folga o suficiente para dar um salto para trás, antes que o pesquisador lhe acertasse um soco.
- Mal consigo ver isso... – De fora da quadra Felipe e Luiza apertavam os olhos para fracamente acompanhar os movimentos de Miguel e Silas, o garoto apenas se esquivava dos golpes que o homem tentava lhe acertar.
- Idem, por mais que eu tente, consigo ver apenas um borrão loiro e outro marrom... – A menina movia a cabeça tentando entender o que se passava.
- Isso é incrível, como eu queria poder ser assim... – Felipe rapidamente olha para Agumon e Solarmon que pareciam não ter dificuldades para ver a luta. – Ei vocês, conseguem ver?
- Sim. – Solarmon responde e volta a olhar para a quadra.
- Porque vocês não conseguem? – Agumon olha para Felipe e Luiza que o observavam assustados. – Não notei nada de diferente neles...
O treino na quadra continua por algumas horas, até que começa a escurecer. Miguel apenas desviou das investidas de Silas e após o termino da sessão muito suado e cansado, foi embora junto com seus amigos. Silas voltou para seu andar junto com Solarmon. O dia havia terminado, os garotos voltariam no dia seguinte novamente, a história de Agumon acabou ficando de lado.
- Dia cheio hein... – Silas saia de um banheiro em seu escritório, estava apenas com a toalha enrolada, Solarmon olhava pela janela, o céu estava muito nublado, anunciava uma tempestade. – Tudo bem?
- Porque não estaria? – O digimon mecânico, flutua até a mesa e pega alguns parafusos e porcas e começa a comê-los. – Sabe, as coisas estiveram paradas por muito tempo...
- E do nada aparece um digimon com um garoto, outros dois descobrem e aceitam... Tudo muito rápido né? – Silas enxugava a cabeça enquanto olhava para o tempestuoso céu que começava a trovejar.
- Três garotos, você quer dizer... E aquele tal de Alan que eles falaram. Um humano encarar um digimon sem ao menos ativar o digisoul, apenas com as mãos nuas, esse daí tem algo de especial.
- É tem, só que nem o conhecemos... – Silas vai até um monitor e olha suas pesquisas. – Parece que temos uma tempestade magnética interferindo nos radares, diz aqui que várias fendas digidimensionais estão para se abrir. – Solarmon lhe lança um olhar desconfiado. – Nada para se preocupar, já aconteceu antes e não era nada lembra, e se um digimon realmente aparecer os alarmes nos avisarão. – Ele olha para seu parceiro que ainda parecia preocupado. – Ah relaxa, nada vai acontecer, bom vou indo dormir... – O pesquisador se retira para o quarto enquanto o digimon olha para a janela.
- Bom preciso recarregar as baterias também... – Se virando, Solarmon vai até o quarto de Silas onde logo adormece.
Já passava de meia noite, chovia muito e trovejava. Miguel dormia pesadamente em sua cama com Koromon em um amontoado de roupas ao lado no chão, após um duro e cansativo dia, ambos estavam com bastante sono. Felipe estava em seu beliche dividido com seu irmão mais novo, Matheus que dormia abraçado a uma bola, o jogador de futebol também dormia. Luiza ainda estava acordada, escrevia em um pequeno caderno, seu diário, seu grande quarto estava escuro, a não ser pela luz do abajur e dos relâmpagos do lado de fora que às vezes iluminavam o local. Do lado de fora do quarto da moça, se ouviam vozes de pessoas, estavam alegres e gargalhavam, esses eram os amigos de seu padrasto e sua mãe, todos os dias eram assim.
Apesar da forte chuva, Alan ainda estava pela rua, seus rubros cabelos molhados cobriam seus olhos, ele andava pelo parque, o mesmo onde encontrara Miguel e Agumon, o lugar estava vazio, o vento soprava e as arvores envoltas pela escuridão faziam sombras tortuosas e assustadoras.
- Hum... Passa pra mim... – Dormindo, Felipe balbuciava sobre algum sonho que tinha. – Segura essa... – Se movendo involuntariamente, o rapaz chuta a madeira da cama, com isso acorda e segura um grito de dor. – Droga, odeio quando isso... O que? – No centro de seu quarto, uma cruz dourada brilha e uma fenda digidimensional se abre. Junto com ela uma voz ecoa pelo quarto.
– Felipe, você foi escolhido. – Assim como ecoa ela logo cessa, e pela fenda um ovo maior que uma bola de futebol aparece, era branco com desenhos de shurikens por todo ele.
O rapaz assustado salta até o ovo, antes porem, olha para seu irmão que apenas se vira para parede e continua a dormir. – Eu... Um escolhido? – Um pouco relutante ele toca o ovo que brilha novamente e começa a mudar de forma, se torna menor, mais chato com protuberâncias dos lados e uma pequena cauda enrolada, quando termina de brilhar um pequeno ser marrom encarava ao jogador.
- Puwamon! – O pequeno digimon salta enquanto grita, mais é calado por Felipe que o aperta nos braços.
- Silêncio coisinha! Quer acordar a casa inteira? – Muito assustado o rapaz olhava ao seu redor.
No quarto de Luiza, algo semelhante havia acontecido, a mesma voz ecoou mais foi abafada pelas risadas do lado de fora, um ovo com bolinhas azuis havia chocado e dele um ser parecendo uma mistura de girino com peixe de cor branca, encarava Luiza que estava assustada. – Eu sabia que não devia ter me metido com eles...
- Pichi? – O digimon olhava para a garota com cara de duvida.
- Como assim fui escolhida? Isso está me cheirando muito mal... – Ela pega o pequeno digimon e continua encarando-o.
Alan ainda caminhava pelo parque, a chuva havia cessado apenas alguns trovões ressoavam ao longe e o vento que ainda estava forte, ele anda normalmente até que em certo ponto repentinamente para. – Por quanto tempo pretende se esconder?
- Você é o humano que eu deveria encontrar? – De dentro do mato, um ser com um musculoso corpo humano, calças negras, sem camisa o que demonstrava o tórax cheio de cicatrizes, pés com grandes unhas negras, preso na parte de trás das calças uma espada, a mão esquerda um tipo de cinto de couro enrolado, sua cabeça era de um leão com juba loira e brinco na orelha. – Não parece grande coisa...
- Você também não parece. É da mesma espécie que aquele dinossauro idiota? – O rapaz encarava o homem leão com frieza. – Ele o mandou?
- Não sei do que está falando, mais fui enviado aqui para uma missão e não lhe aceito como meu parceiro. – O feroz digimon deixa escapar um rosnado enquanto cerra os punhos. – Meu nome é Leomon a propósito.
- Então parece que sou fraco... – Alan deixa um pequeno sorriso transparecer. – Acho que se você lutar ao meu lado, aquele estranho poder vai vir para mim... – O rapaz saca suas inseparáveis armas e fica em posição de combate. – Vamos ver quem é fraco. – Ele dispara em corrida na direção do digimon leão que solta uma breve risada.
- É assim que eu gosto. – Leomon saca sua espada e parte na direção de Alan. No céu um grande trovão ecoa.
No dia seguinte, Miguel aguardava no ponto de ônibus com Koromon na sua mochila que estava aberta. – O que será que Felipe e a Luiza tanto querem comigo. – Ambos enviaram torpedos para Miguel pedindo para encontrar com eles no ponto frente ao prédio de Silas, antes mesmo da aula. A primeira a chegar é Luiza e logo Felipe desce do ônibus. – Nossa quem morreu pra me cabularem aula?
- É eu queria dormir mais um pouquinho, mais o treme treme do Miguel me acordou! – Koromon protesta de dentro da mochila.
- Vamos entrar, aqui não é o lugar certo. – Felipe puxa Miguel para dentro do prédio enquanto Luiza guardava as bicicletas.
Silas se assusta quando vê os três adolescentes chegando tão cedo, mais logo acata devido a seriedade nos rostos de Felipe e Luiza. – Então, o que é tão importante? – Finalmente ele se senta em uma cadeira com Miguel ao seu lado, Koromon que já havia voltado a ser Agumon também olhava curioso.
- Esse cheiro... – O pequeno dinossauro começa a falar mais é interrompido por Felipe.
- Bom ontem à noite, isso apareceu no meu quarto, e parece que no da Luiza algo igual aconteceu... – Abrindo as mochilas, Puwamon e Pichimon saltam para fora.
- Digimons! – Miguel grita enquanto todos os outros se assustam.
No parque, haviam muitas coisas destruídas, bancos quebrados, arvores cortadas e algumas crateras no chão. Alan estava em uma delas, suas roupas estavam rasgadas, com cortes e escoriações pelo corpo. Do outro lado, Leomon também estava bem machucado, com marcas dos punhos de Alan por todo o tórax, ele cuspia um pouco de sangue. – Retiro o que disse humano, você é forte...
- Isso...- Alan começa a falar mais para um segundo para tossir sangue no chão. – Não foi nada... Argh! – Com um grito de fúria, uma chama de códigos binários, de cor verde escura se origina a sua volta, era grande e descontrolada assim como a de Miguel. – Então eu consegui... – Sentindo suas forças voltarem, ele olha para Leomon que ainda tinha a espada em punho. – Vamos continuar a festa!
- Sim! – O leão ergue sua espada, pronto para o embate continuar.
Continua...
No próximo capitulo: Miguel, Luiza e Felipe conversam com Silas e com seus digimon sobre a missão dos escolhidos. Enquanto isso, os Anuladores começam seu movimento para destruí-los!
Não perca o próximo capitulo de Digimon Project Digital Monsters: A missão dos Escolhidos!
Não perca o próximo capitulo de Digimon Project Digital Monsters: A missão dos Escolhidos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário