segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Digimon PDM: Episódio 08 - O leão, o ruivo e a lâmina mortal

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Eram quase dez da manhã, as pessoas já estavam em seus respectivos serviços ou escolas, devido o tempo ainda estar um pouco nublado, ninguém parecia notar uma espécie de coruja do tamanho de uma criança de doze anos, carregando um adolescente agarrado a suas pernas pelo céu entre as nuvens de chuva. – Vamos Falcomon, não o perca de vista! – Felipe, gritava enquanto prestava atenção mais a frente.

- Pode deixar! – O digimon ninja responde. Mais a frente pulando por cima de prédios havia uma espécie de lagarto bípede, com um tipo de armadura militar, Sealsdramon, extremamente ágil ele corria e saltava pelos edifícios sem nem hesitar, sua missão “Denunciar o paradeiro dos digimons dos arcanjos.”.

- Eles ainda estão atrás de mim... Parece que têm mais outros vindo pela rua. – Saltando por entre dois prédios, o digimon olha e vê um carro branco fazendo uma curva brusca.

- E então? – Miguel estava no banco da frente, Silas dirigia a toda velocidade, atrás Luiza segurava Lunamon no colo enquanto Agumon e Solarmon olhavam pela janela. – Sabe para onde ele está indo?

- Segundo o SPD, meu sistema de posicionamento digital, parece que ele está voltando para algum lugar. – O pesquisador dirigia se guiando apenas pelo pequeno painel do aparelho que mostrava um mapa, sem se importar com outros carros ou pedestres pela rua, como mágica até agora estavam vivos.

- É o Sealsdramon, ele é expert em assassinato, espionagem e essas coisas que se deve fazer inconigtamente. – Solarmon explicava para os que estavam dentro do carro. – Ele não nos atacou antes porque soube que não teria chance contra tantos de uma vez...

- Quer dizer, que se nos pegasse sozinhos pela rua... – Luiza não termina a frase com uma certa hesitação.


- Isso mesmo, mais Lu, não irei deixar nada acontecer com você! – Lunamon conforta sua parceira. – Se o Sealsdramon está aqui, digo se for aquele Sealsdramon...



- Como assim se for aquele? – Miguel se levanta ficando de costas para o vidro do motorista, apoiado no descanso de cabeça do banco e pergunta com certo tom de desconfiança na voz.

- Se ele for do Esquadrão de Anulação, teremos problemas... Com certeza ele não está sozinho. – A digimon coelha termina de falar preocupada.

- Miguel... – Agumon chama por seu parceiro num tom choroso. – Eu to com fome!

- Cala a boca! Tem coisas muito importantes e perigosas acontecendo agora. Mais parece uma lagartixa gigante esfomeada. – O rapaz repreende o dinossauro que se cala emburrado no banco de trás. – Luiza, se a barra pesar...

- Nem começa Miguel! – A menina corta o garoto, com um pouco de aborrecimento na voz. – Acha que vou ficar me escondendo, agora mais do que nunca estou envolvida nisso.

- Ce... Certo, só que de qualquer jeito toma cuidado, não conseguiria me perdoar se você... – Subitamente Miguel para de falar e cora, tinha acabado de perceber o que havia dito, no banco de trás Luiza também fica vermelha. – Digo, se algum de vocês se machucasse! – Rapidamente ele remenda a frase só que já era tarde, Silas dirigindo apenas esboçou um sorriso, Solarmon que era mais discreto fingiu não ter ouvido nada, Lunamon abafou o riso com as mãos só Agumon que parecia não entender o que acontecia.

- Ta... Ta certo Miguel... Eu sei me cuidar... – Envergonhada a menina responde e começa a mexer na bolsa tentando disfarçar. Miguel ainda vermelho se senta olhando para os pés.

- Crianças... – Silas tenta falar alguma coisa segurando o riso

- Cala boca e dirige! – Emburrado, Miguel cruza os braços e olha para a janela.

- Eu to com fome!



Nos céus Felipe e Falcomon ainda seguiam Sealsdramon. – Esse caminho... – O rapaz olha mais a frente. – Eu sei onde ele está indo!

- Onde? – Uma voz sai do bolso dele, seu digivice estava servindo como walk-talk com o de Miguel.

- Po cara, tu me assustou, quase que soltei do Falcomon... Diz pro Silas que o digimon está seguindo em direção a fábrica abandonada, lá ficam uns prédios que vão ser demolidos em breve. – Felipe continuava acompanhando o digimon que corria sem parar um segundo.

- Felipe... – Falcomon chama a atenção de seu parceiro. – To ficando cansado... Você é muito pesado...

- Desçam, economizem suas forças, vou parar o carro mais a frente. – Dessa vez a voz de Silas soou pelo aparelho. Em terra o carro branco começa a diminuir de velocidade até que finalmente para. Felipe e Falcomon descem e se encontram com seus colegas. Miguel coloca Agumon e Falcomon no porta malas que seguiu aberto, Felipe se senta no banco de trás onde lhe explicam tudo.

- Silas, pode achá-lo? – O jogador pergunta, enquanto o carro recomeçava a andar.

- Eu já tinha ideia pra onde ele ia, há uma grande concentração de dados mais a frente, só não sabia o que estava lá, agora sabemos que é um lugar vazio.

- É apenas sem tetos ficam por ali, mais essas horas já devem ter ido procurar comida ou alguma coisa. – Luiza complementa pensativa.

- A melhor coisa é tentar acabar com o Sealsdramon ali, tenho quase certeza que há mais digimons, pela forte concentração de dados que o Silas disse. – Miguel, olha impaciente.

Após ainda andarem por cerca de uns cinco minutos, o carro finalmente breca em frente a uma cerca de madeira, haviam pixações e cartazes colados por toda ela.

- É aqui... – Felipe desce do carro e observa o local. De fato haviam prédios em péssimo estado, muito entulho e sujeira, aquilo um dia fora a central de uma grande empresa que acabou indo a falência, hoje em dia nada mais era que uma espécie de cidade fantasma.



- Nosso objetivo é neutralizar o Sealsdramon, todos entenderam? – Silas já estava de frente para a cerca procurando algo nos bolsos.

- Certo... Vamos nos separar? – Miguel estava do lado de Agumon, na mão levava sua digiweapon e na outra o digivice. Todo o local estava vazio, um vento frio soprava anunciando uma vindoura chuva. – O que tanto procura no bolso?

- É acho que esqueci meu digivice... – Silas se entrega e assusta a todos. – Na pressa, o deixei em cima da mesa...

- Ta maluco? E agora, acha que seremos capazes de parar esse bicho num sei o que mon? – Miguel começa a perder a calma, mais Felipe o tranqüiliza.

- Relaxa, somos quatro e ele é um, ficando juntos não seremos presas fáceis. – Com seu normal e amigável sorriso, o rapaz quebrava um pedaço da cerca para abrir caminho.

- É Miguel, eu te protejo! – Agumon tenta animar seu parceiro, que por fim respira fundo e entra no local.

- Me tranqüilizou muito... – Ele chuta Agumon que estava em sua frente, e finalmente olha onde estava. Passando pela cerca, todo chão era cimentado ou devia ser, pois com o tempo pequenas plantas parasitas haviam brotado por dentro do cimento. Muitos prédios, alguns com tinta descascando e janelas quebradas, entulho estava espalhado pelo local. – Ótimo onde ele está?

- Vamos ver... - Silas retira o aparelho que rastreou Sealsdramon do bolso. – Não vai ser tão preciso devido a grande quantidade de dados por aqui, só que vai nos deixar perto dele... – O pesquisador começa a andar e todos o seguem, Miguel apreensivo, Felipe com as mãos na cabeça e Luiza com Lunamon nos braços, passam por alguns prédios até que chegam a uma espécie de pátio onde um dia fora um estacionamento. – Está perto... - Do outro lado do estacionamento havia um pequeno complexo de dois andares, do lado de fora os interligando tinha uma escada de metal. – Ali!



- Shuriken! – Falcomon dá um salto, e já ataca. De suas asas, pequenas estrelas de metal conhecidas como shurikens as armas de longa distancia dos ninjas, são jogadas e acertam a escada metálica onde Sealsdramon se escondia se segurando por trás. O digimon assassino, solta de onde estava e cai de pé no chão.

- Baby Flame! – Sem dar oportunidade do digimon se erguer, Agumon lança sua técnica, uma bola de fogo, nos pés do oponente que habilidosamente usa sua cauda como alavanca e consegue se esquivar com um salto por cima da bola de fogo, quando volta ao chão. Finalmente todos conseguem ver sua aparência, um misto de lagarto com ser humano, vestindo uma armadura tecnológica militar, por toda sua vestimenta havia cabos do que pareciam ser facas.

- Então estão todos aqui... – Sua voz era fria e calma, parecia esboçar um sorriso. – Minhas ordens eram apenas encontrar o paradeiro dos enviados pelos Arcanjos, mais vocês facilitaram o serviço e me seguiram, agora irei eliminá-los.

- Tenham cuidado... Ele é versado em assassinato, uma luta mano a mano é o que ele mais deseja. – Silas novamente avisa aos garotos, Miguel apertava cada vez mais o cabo da espada, Felipe aparentava estar muito calmo apesar de não sorrir como antes, Luiza parecia assustada, mais olhava séria para Sealsdramon.

- O velho tem razão, se lutarem comigo um a um a morte é certa, bom se lutarem todos de uma vez a morte também é certa. – O digimon retira uma de suas facas e começa a limpar as unhas. – Sabem como um Commandramon que é minha forma anterior consegue se tornar Sealsdramon? Bom, quando eu era das tropas terrestres dos Commandramons, eu matei a todos eles usando uma faca, não satisfeito matei também meu comandante Tankmon...

- Que horrível! – Luiza deixa escapar para o divertimento do digimon que gargalha.



- Aqueles idiotas e suas armas de fogo, mal souberam o que os atingiu, depois disso fui levado à presença de Deus e ele me tornou o que sou hoje, não obstante me pos no esquadrão de elite dos Anuladores. – Ele deixa um sorriso malicioso transparecer, enquanto ergue uma de suas garras e mostra a palma, que havia um símbolo parecido com um “A” em itálico. – Só os melhores entre os melhores conseguem entrar. E então vamos começar? Quem será o primeiro?

- Esse cara... – Miguel tentava segurar o nervosismo, até que Silas toca seu ombro com confiança.

- Ele é muito perigoso. – Felipe emenda. – Eu...

- Eu serei seu oponente. – De trás de uma pilastra destruída, um rapaz que regulava pela idade de Miguel e Felipe, aparece. Tinha pele branca, vestia calça jeans preta, tênis all star, camiseta verde escura e na cintura um casaco amarrado pelas mangas. Seu rosto era sério, fechado e inexpressivo, sua principal característica era uma cabeleira cor de fogo que recaia sobre sua face.

- Alan! – Miguel se assusta com a aparição repentina do rapaz, o ruivo apenas lhe lança um olhar e em seguida se volta para o digimon assassino a sua frente.

- Como você chegou aqui Alan? – Luiza indaga, para a surpresa de muitos ela falava com a naturalidade de sempre.

- Leomon o farejou até aqui. – Assim que ele termina de falar, Leomon seu parceiro surge na frente dos demais.

- Então ele é o outro escolhido... Interessante. – Silas conclui. – Já devia desconfiar.



- Devo acabar com ele Alan? – Leomon leva sua mão até o cabo de sua espada, Shishioumaru.

- Não, já disse que eu serei o oponente dele.

Sealsdramon ria. – Então você sozinho acha que pode me derrotar? Que petulância...

- O que você disse chamou minha atenção... Então tem medo de lutar comigo? – O ruivo provoca o digimon, que para de rir e entra em posição de luta empunhando sua faca.

- Pode vir humano, será o primeiro, depois seus amiguinhos! – Sealsdramon grita. Alan dispara em corrida na direção do digimon, no caminho empunha suas armas o par de tonfas, que sempre carregava consigo. – Previsível... – Ao ver seu oponente se aproximando, Sealsdramon joga seu braço que segurava a faca à frente para tentar perfurar o ruivo, que desorienta o braço esquerdo e tira o punho do digimon de sua direção.

- Muito fácil... – Com a mão esquerda ele acerta um gancho no focinho de Sealsdramon que joga a cabeça para trás.

- Ele acertou! – Miguel olhava extasiado, com tremenda agilidade o ruivo tinha conseguido um golpe no digimon que se dizia perito em assassinato.

- Não... Ele acha que acertou... – De braços cruzados Silas olha a luta.

De fato, Sealsdramon havia jogado a cabeça para trás, simulando que o golpe o havia acertado, aproveitando que a garra esquerda estava livre e Alan ainda não tinha como desferir outro golpe, ele tenta encravar suas afiadas unhas nas costelas do ruivo. – Muito previsível! – Alan com um rápido movimento pisa na coxa de Sealsdramon e usa o impulso se jogando para trás, levantando uma pequena nuvem de poeira, por sorte as garras apenas rasgaram um pedaço de sua camisa.

- Acha mesmo que havia esquecido sua outra mão livre? – Alan arrancou o pedaço da camisa que pendia com o vento e o levou ao nariz. Após sentir o cheiro finalmente concluiu. – Suas garras e sua faca... Estão envenenadas certo?



O digimon assassino deu com os ombros e confirmou. – Claro que sim, cada uma de minhas lâminas, está embebida em venenos diferentes, alguns são mortais, outros apenas paralisantes ou atordoantes, tudo para deixar a luta mais emocionante.

- Responda-me uma coisa, você é o chefe dos Anuladores?

- Infelizmente não, se meu chefe estivesse aqui, todos já teriam sido esmagados... Eu sou apenas o espião e assassino silencioso do grupo. – Sealsdramon brincava jogando a faca para o alto e pegando em seguida.

- Então me enganei você não vale a pena, pensei que fosse mais forte, não um covarde que ataca pelas costas e usa truques pare vencer... – Felipe se mostra aborrecido. – Essa luta não tem mais graça, notei logo pelos seus movimentos.
- É mesmo, acha que vai dar as costas para mim e sair ileso? – Com raiva pelos insultos, Sealsdramon começa a mostrar as lâminas acopladas em sua armadura. – Em uma guerra, quem vence é o certo, não importa os meios.

- Não disse que iria dar as costas, muito menos abandonar a luta, vou acabar com isso de uma vez. – Alan lança um olhar intimidador a Miguel que engole a seco. – Eu ainda não controlo isso bem, mais é suficiente para acabar com você. – O ruivo fecha os olhos e começa a se concentrar, de seu interior uma grande e furiosa chama de códigos binários verde nasce, era grande e furiosa como a de Miguel, só que logo toma a forma da cabeça de um animal selvagem, Alan estava no que deveria ser a boca do animal.

- Um Nature Spirit... E a forma já foi definida... Esse daí tem bastante potencial, assim como Felipe e Luiza. – Silas começa a anotar em um caderno

- Com certeza ele não decepcionaria... – Felipe olha com sorridente. – Alan vai vencer.

- Esse cara... – Miguel por fim conclui assustado. – É um monstro!



Alan abre os olhos, a sua frente Sealsdramon aguardava em posição de luta, as laminas que carregava em suas vestes retiniam com o brilho do digisoul. – Pode vir. – O ruivo provoca o digimon que furioso com a pretenciosidade do rapaz salta em sua direção.

- Vou acabar com você moleque! – Seu olho mecânico brilhava. – Assim que encontrar sua fraqueza, eu te cortarei tanto que... - Antes que pudesse terminar a frase, Alan desaparece da frente do digimon e lhe acerta um gancho, dessa vez no dorso. – Augh! – Sealsdramon grita de dor enquanto é arremessado para cima. Enquanto estava no ar, ele percebe que alguém estava ao seu lado, ao abrir o olho, viu Alan que tinha saltado após lhe acertar o golpe. – Moleque... Maldito... – Novamente antes de terminar a frase, o ruivo lhe acerta um novo golpe, dessa vez um soco que o joga com muita força no chão. O impacto é forte, o suficiente para abrir uma pequena rachadura no local, logo em seguida Alan cai em seu peito, afundando-o mais.

- Pronto... – Todo o digisoul que estava em torno do rapaz desaparece, e ele sai andando como se nada tivesse acontecido. Sealsdramon ainda tenta se levantar, com muito esforço aperta um botão em sua armadura e seu olho mecânico começa a brilhar.

- Eu posso ter sido derrotado... Mais a missão continua! Esse meu olho, nesse momento está enviando um sinal com as gravações de vocês e seus digimons, em breve meus companheiros irão encontrá-los e destruí-los! – Dados começavam a subir, o digimon estava morrendo. – Nos veremos de novo! Com certeza, no outro mundo! – Sealsdramon gargalha enquanto desaparecia.

- Você fala demais... Leomon. – Alan passa pelo digimon leão que tinha observado tudo sem se mover.



O digimon entra em posição de batalha, levando o punho direito para junto da cintura, em seguida como se acertasse um soco no ar ele desfere o golpe – Jūouken! – Uma esfera de energia, no formato da cabeça de um leão, sai de seu punho e acerta Sealsdramon que urra de dor e se desintegra de vez, deixando apenas um digitama no local. Leomon em seguida se vira e segue Alan que caminha para longe.

- Alan! Porque fez isso? – Miguel corre até o local onde Sealsdramon havia se tornado digitama para recolher o ovo, só que uma fenda digidimensional pequena se abre e o leva antes que o rapaz o pegasse.

- Eu irei derrotar o chefe desse esquadrão, então não fiquem no meu caminho.

Com raiva, Miguel cerra os punhos. – Aquilo não era necessário... – Silas então chega junto com os outros.

- Vamos, ainda têm outros para derrotar... Vocês agora estão em perigo...

- É... Vamos... – Miguel olha para Silas que examinava o aparelho detector.

Em uma sala, alguns dados de Sealsdramon se juntavam formando o olho mecânico do digimon que ainda brilhava. – Chefe, Sealsdramon foi derrotado. – Uma voz grasnava.

- Sim, mais antes ele nos enviou seu olho, vamos ver o que ele queria nos mostrar. – O olho metálico começa a brilhar e exibir uma projeção holográfica. Nela havia os rosto de todos os humanos e digimons, e toda a luta entre Sealsdramon e Alan, terminando no golpe final de Leomon. – Então estão aqui e estão nos procurando... – O chefe termina de falar com um rosnado. – Você, vão recebê-los e não sejam tão fracassados como Sealsdramon foi, esse garoto de cabelos ruivos é perigoso.

- Sim! – Duas vozes confirmam e se retiram do recinto, deixando apenas o chefe olhando a projeção. – Interessante, é muita sorte aquele Agumon estar aqui. – Na projeção, a imagem de Miguel e Agumon eram focalizados. – E parece que ele tem um parceiro... O general vai adorar isso.


Continua...

Não perca o próximo episódio na segunda que vem!

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