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Passava das onze da manhã, a cidade nem sequer fazia ideia que monstros digitais lutavam em uma fábrica abandonada na área mais humilde da cidade. Nesse momento uma grande moto Harley Davidson prateada, para em um sinal de transito. Pilotando uma pessoa vestida com jeans, jaqueta preta e capacete negro aguardava. – Então é aqui... Lugar estranho pro Silas se esconder... – A voz era masculina e parecia não falar com ninguém.
- É uma bela cidade, daria pra viver bem por aqui... – Uma voz infantil sai da mala de viagem que o homem levava presa a moto.
- Deixa de bobeira... E então... Já sentiu? – Ele indaga com uma voz aborrecida, enquanto aguardava o sinal ele levanta um pouco o visor do capacete e baixa novamente.
- Claro que sim, a pressão é tanta que os dados praticamente explodem por ai... Vamos lá? – A voz apesar de infantil demonstrava serenidade.
- E pra que viemos? – O sinal abre e a moto acelera. Alguém muito importante estava para chegar.
- Eu to com fome! – Agumon grita desesperado.
- Cala a boca! – Miguel rapidamente fecha a boca do dinossauro com as mãos. – Quer denunciar nossa posição?
- Deixa ele cara... Não tem ninguém perto, se tivesse o aparelho do Silas iria acusar. – Felipe caminhava mais atrás com Falcomon. – Certo?
- Exato. – Silas caminhava ladeado por Solarmon. – Algo grande está aqui.
- Eu... Posso... Sentir... o cheiro... – Agumon tenta falar pelo canto da boca. – Estão perto... Muito perto. – Miguel solta o focinho do digimon que começa a farejar. – Tem cheiro de explosivo, muitos explosivos...
- Essa fábrica, o que ela fazia? – Miguel examina ao redor, pareciam estar em uma espécie de estufa abandonada, o teto e as paredes eram de vidro mais não haviam mesas no local nem nada no local alem de lixo.
- Remédios, não só os fabricava como também transportava e tudo mais, só que por alguma razão ela fechou. – Felipe e Falcomon faziam poses para as vidraças.
- Não sei gente, mais é melhor sairmos daqui. – Luiza sugere, sua voz era preocupada. – Não sabemos onde está o Alan, está tudo muito quieto e aqui seremos alvos fáceis. Sabe-se lá que coisa pode tentar nos atacar.
- A Lu tem razão, vamos sair daqui. – Lunamon concorda com a menina que já começava a andar mais rápido. Logo todos a seguem, exceto Agumon que ficara olhando pelos vidros.
- Anda logo Agumon! Vamos te deixar para trás. – Emburrado Miguel gritava para o dinossauro que parecia não escutar. – Dinossauro idiota anda logo!
- Deixa que eu pego trago ele! – Falcomon levanta vôo e vai até Agumon. – Ei, o que você esta... Cuidado! – O digimon coruja se joga em cima de Agumon no exato momento que um míssil vaza a parede de vidro e atravessa todo o salão saindo pela outra parede.
- Agumon! – Miguel e Felipe correm até seus parceiros que por sorte não haviam se ferido.
- Está perto Lu! Muito perto! – Lunamon corria todo o local com os olhos. – Lá! – A pequena digimon aponta para fora da vidraça. No céu, algo brilhava em vinha em direção a eles. – É o Pteramon!
Como um jato o digimon atravessa os vidros da estufa, a velocidade foi tanta que quebrou todos os outros vidros, causando uma chuva no local. Silas e Luiza já estavam longe, mas Miguel e Felipe ainda estavam debaixo da catarata de cacos de vidro, eles correm com seus digimons até os demais. – Humanos enxeridos! – Do alto do esqueleto da estufa, um misto de pterodátilo com caça militar os observa enquanto grasna, tinha um olhar maligno. – Eu sou Pteramon! O caçador dos Anuladores, enquanto Sealsdramon era o espião eu sou aquele que ataca as presas! – No peito do digimon havia o símbolo do esquadrão dos anuladores o estranho “A”. – E esse atrás de vocês é o Octomon...
De trás do grupo de humanos e digimons, um ser semelhante a um polvo salta da escuridão com os tentáculos abertos, em cada ponta deles haviam garras para serem usadas como pinças, Silas que estava mais alerta empurra todos para o chão enquanto o digimon polvo cai de pé a sua frente. – Eu sou o capturador dos Anuladores! – Em seu capacete estava o símbolo do seu esquadrão, era grande e passava pelos buracos dos olhos. – Vim levar você Agumon, meu chefe quer ter uma conversinha particular contigo. – O digimon marinho aponta sua pistola e sua espada para o dinossauro que rosnava. – Você tem algo que queremos muito! Agora venha conosco! – Octomon salta para cima de Agumon com sua espada em punho na tentativa de cortá-lo.
- Não! – Um estridente barulho de metal se chocando com metal é ouvido, Miguel havia tomado à frente e com sua digiweapon tinha parado o golpe de espada de Octomon – Corram! – O rapaz grita para os demais. – Vou segura-lo enquanto der!
- Miguel! – Agumon vai a sua direção, mas é segurado por Silas que balança a cabeça negativamente. – Ele não tem chances sozinho!
Octomon ainda forçava seu tentáculo contra Miguel que pouco a pouco ia cedendo. – Você agiu rápido admito só se esqueceu de um detalhe! Eu tenho oito tentáculos, você só tem dois braços e ambos estão ocupados nesse momento! – Com o tentáculo com que segurava a pistola ele mira em Miguel e dispara. – Spurting Ink! – A rajada de tinta tóxica voa em direção ao garoto que não conseguiria desviar a tempo.
- Tear Shot! – Uma esfera de água acerta a tinta dissolvendo-a segundos antes de acertar Miguel, mais atrás Lunamon havia saltado do colo de Luiza e agora encarava o digimon polvo. Com o impacto das duas técnicas, foi dado tempo suficiente para Miguel sair dali e voltar para perto de seu digimon.
- Tira o Agumon daqui Miguel! – Luiza empurra o garoto. – Ta na cara que ele é o mais importante aqui e só você é capaz de fazê-lo digivolver se algo acontecer. Eu e a Lunamon vamos te dar cobertura. – A menina pega uma barra de ferro e vai para o lado de sua parceira. Em seguida ela olha para Miguel com um belo sorriso. – Agente te encontra depois.
- Luiza... – Miguel ainda tenta brigar, mais Silas o puxa para longe.
- Ela tem razão, eles querem o Agumon, melhor sairmos daqui. – O pesquisador fala enquanto corre com Solarmon ao lado.
- Não pensem que vou ficar parado! – Do alto Pteramon grita e dispara um míssil em direção aos rapazes.
- Uchitake Drop! – Pequenos pedaços de bambu com pavios acesos são lançados em direção ao míssil, quando se encostam começam a explodir, assim causam a explosão do míssil.
- Vai nessa cara, eu e o Falcomon vamos cuidar dessa galinha metalizada. – Felipe se levanta em meio a fumaça. – A Luiza é durona, mas sozinha não vai dar conta desses dois...
- Felipe... – Miguel tentar argumentar mais não consegue.
- Ora seus! – Pteramon dispara mais mísseis em direção a Felipe e Falcomon.
- Shuriken! – O digimon ninja joga suas estrelas ninjas que desorientam os mísseis atingindo a parede e abrindo um grande buraco para um pátio vazio.
- O Agumon vai precisar de você, Silas cuida deles dois... Nos encontramos mais tarde... – O rapaz olha para seus amigos com seu característico sorriso amistoso. – Alias vamos brigar nos céus... – Ao terminar de falar, Felipe e Falcomon correm para fora, Pteramon os segue.
- Vamos! – Silas continua puxando Miguel e somem pelo corredor enquanto correm.
- Spurting Ink! Spurting Ink! Spurting Ink! – Octomon dispara varias vezes, Lunamon consegue desviar enquanto salta mais não a tempo de sair da frente da espada do digimon polvo que por sua vez Luiza intercepta com o pedaço de cano, a moça usava seu digisoul como uma sobre-pele. – Não vai consegui me deter! – De fato a lâmina de Octomon começava a cortar o cano, Luiza se desfaz do mesmo e salta para junto de sua parceira.
- Sem uma digiweapon não vai funcionar... – Luiza olha para Lunamon que encarava Octomon. – O que podemos fazer? Assim ele vai atrás do Agumon e do Miguel.
-Peguei! – O digimon polvo aproveita a distração de ambas e as prende com seus tentáculos, aponta a espada para a garganta de Luiza e a pistola para a cabeça de Lunamon. – Agora estão comigo princesas! – A cada segundo ele aproximava suas armas letais.
- Lu! – Lunamon tenta se soltar mais Octomon apertava com bastante força e inibia os movimentos da digimon coelha. – Solta a Lu seu Syakomon super desenvolvido!
- Se... Se eu conseguisse alcançar o digivice... – Luiza tentava se pegar o digivice que estava em sua bola. Em um errado movimento a bolsa se desprende de sua alça e cai no chão. – Ótimo muito bom mesmo Luiza... E agora?
- E agora nada, vou acabar com vocês aqui e agora! – Octomon ergue sua espada para desferir o golpe final. – Agora morram!
- Eu acho que... – Da parte escura do corredor, Felipe vem voando com uma voadora que acerta no capacete do polvo digital. – O Miguel não gostaria que você fizesse isso... Tudo bem Luiza? – O jogador sorria como sempre enquanto ajudava a menina a se levantar. Com impacto do chute, Octomon afrouxou os tentáculos tempo o suficiente para Luiza e Lunamon se soltarem.
- Felipe... Obrigada... – A menina segura a mão do rapaz que se levanta. – Lunamon você está bem?
- To sim Lu! – A digimon vinha correndo na direção de sua parceira com a bolsa onde estava o digivice. – O que é isso nas suas pernas Felipe? – A pergunta de Lunamon faz com que Luiza também olha para as pernas do rapaz, ele vestia uma espécie de bota metálica azul que cobria até os joelhos.
- É a digiweapon que o Silas me deu...
[Flashback]
O grupo caminhava em direção ao corredor onde Pteramon e Octomon apareceram, Miguel e Luiza iam mais a frente conversando com seus digimons, Felipe caminhava tranquilamente quando Silas lhe chama mais atrás.
- Felipe, eu quero te entregar isso... – O pesquisador tira um par do que pareciam joelheiras azuis para o jogador. – Eu as fiz pra mim só que nunca usei, quando você as colocar ative seu digisoul e verá o poder delas...
- Valeu Silas, mais porque está dando isso pra mim?
- Miguel tem a espada vermelha... Você pode precisar disso... Agora, elas não são tão resistentes só que lhe darão uma grande vantagem de velocidade e agilidade... Já que você é um jogador de futebol, com certeza é a digiweapon mais indicada para você...
- Ta pode deixar... – Felipe sorri novamente e Silas retribui com um leve sorriso.
[/Flashback]
- Legal... Depois vou pedir para ele me fazer algo assim... Espera ai cadê o Falcomon?
- Eu o deixei... – Felipe tenta começar a explicar mais é interrompido por seu parceiro que vem correndo desesperadamente.
- Socorro! – Falcomon voa desesperado, atrás dele explosões ocorriam e mais atrás a causa delas era Pteramon que o perseguia. Do outro lado, Octomon se recompunha, tinha seu capacete rachado. Estavam cercados.
- Seus pirralhos, vou fazer sushi de vocês! – Octomon brandia sua espada.
- Eu irei explodi-los com meus mísseis! – Pteramon os cercavam do outro lado do corredor. Com isso Luiza e Lunamon ficaram de frente para o polvo, Felipe e Falcomon viravam de frente para Pteramon.
- Felipe... – O digimon voador chama seu parceiro. – Aqui é muito apertado, precisamos de..
- Ganhar céu, eu sei. Luiza vai ficar legal? – O rapaz questiona a garota que lhe dá um sorriso.
- Pode deixar, agora eu e Lunamon iremos vencer... – Da bolsa ela retira seu digivice azul. – Pronta Lunamon?
- Claro que sim! – A digimon coelha responde entusiasmada.
Felipe retira seu digivice do bolso e mostra para Falcomon que concorda com a cabeça. – Vamos nessa parceiro!.
Ambos os garotos, liberam seu digisoul. Uma chama era azul escura e outra azul celeste, como antes não tomaram nenhuma forma apenas se concentraram nas mãos de Felipe e Luiza. As mãos que seguravam os digivices. Após alguns segundos de carga a tela do aparelho libera uma forte luz, o suficiente para encobrir seus digimons.
- Falcomon! – O digimon ninja grita antes de começar a mudar, sua cabeça diminui, seu pescoço se alonga assim como suas pernas, uma grossa cabeleira vermelha aparece no alto de seu crânio e seu bico muda de forma, as asas também mudam, por fim sua cauda ganha uma nova plumagem. Quando toda a energia de digievolução desaparece outro ser estava ali, se não se tratasse um pássaro com roupas características ninjas, poucos o identificariam como Falcomon. – Peckmon! – Agora mais parecido com um avestruz de mais de dois metros de altura, Falcomon estava pronto para lutar de verdade.
- Lunamon! – Lunamon faz o mesmo, cresce ficando do tamanho de Luiza, por volta de 1,70. Suas pernas se desenvolvem, seu vestido se torna uma especie de protetor torácico, ganha uma especie de mascara, suas orelhas se alongam e veste um par de luvas negras com o desenho de luas. – Lekismon! - A nova forma de Lunamon ergue os punhos em direção a Octomon.
- Que legal! – Luiza grita de felicidade, Lekismon lhe lança um pequeno sorriso.
- Sobe ai... – A voz de Falcomon era mais jovial, ele se abaixa um pouco e Felipe monta em suas costas.
- Você vai me agüentar?
- Claro, com esse novo corpo estou mais forte... Vamos lá pra fora e vencer essa galinha metalizada.
- Luiza você vai ficar bem? – Felipe indaga para a garota que confirma com a cabeça.
- Vai lá capitão, eu e a Lekismon cuidamos desse marisco. – Enquanto ela fala, Lekismon confirma com a cabeça.
- Certo então a frente! – O rapaz aponta a vidraça a frente e Peckmon corre até lá atravessando-a, logo estão em um pátio aberto, Pteramon o segue pelos céus. – Vamos levantar vôo! – Peckmon após ganhar velocidade, salta e abre as asas, logo voavam pelo céu nublado a sensação seria maravilhosa a não ser pelos mísseis que seu inimigo disparava mais atrás. – Cuidado! – Sem muitas dificuldades, Peckmon desvia de dois mísseis que vão em direção a prédios do lado de fora da fábrica. – Tente intercepta-los, tem gente lá!
- Certo! – Peckmon sobe cada vez mais alto até ficar em diagonal com os mísseis. – Se prepare, Kunai Wing! – Ele joga uma rajada de penas em forma de kunais que acertam os mísseis fazendo-os explodir no ar.
- Ótimo, agora vamos cuidar do Pteramon! – O digimon pterodátilo se aproximava a cada hora, com seus mísseis prontos para disparar. – Jogue as Kunais nele! – Peckmon lança sua técnica que colide contra a armadura de Pteramon e sequer lhe arranha. – Cuidado! – Pteramon passa por eles com uma grande velocidade na tentativa de perfura-los com seu bico, Peckmon consegue desviar por segundos.
- Minha armadura é muito mais resistente que essas suas faquinhas! – O digimon grita do alto. – Agora morram! – De seu corpo ele dispara vários mísseis em Peckmon que ainda se recompunha da esquiva de antes.
- Não vai dar... Felipe pula daqui! – Peckmon grita enquanto tentava se esquivar dos mísseis que eram diferentes, eram perseguidores.
- Não, vamos derrotar esse cara juntos! – Felipe se agarra ao cachecol que Peckmon levava preso ao pescoço.
- Tentem, jamais fugirão desses! – Pteramon brada vitorioso. – São meus mísseis especiais!
Dentro do corredor de vidro, ou de cacos de vidro, Lekismon e Octomon lutavam. O digimon polvo tentava corta a parceira de Luiza com sua espada ou acerta-la com sua tinta tóxica. Lekismon era mais ágil e conseguia saltar desviando dos golpes. – Lu, cuidado! – Mais atrás Luiza torcia por Lunamon, ela havia ficado de fora da batalha a pedido de sua parceira.
- Ta, mais acaba com ele! – Lekismon saltava desviando. – Cuidados com os tentáculos!
- Pode deixar! – Lekismon desviava dos ataques. Em um salto ela toma boa distancia de Octomon.
- Pare de fugir covarde! – Octomon brada enquanto dispara novas rajadas de tinta que Lekismon desvia apenas movendo a cabeça.
- Certo, vou te mostrar minha nova técnica. – A digimon coelha junta as mãos e as coloca em posição de como se segura um objeto esférico, no centro daquele espaço uma pequena gota de água aparece e começa a crescer até formar uma esfera de água que girava com força mais sem derramar uma única gota. – Segura essa, Moon Night Bomb! – Ela lança o ataque na direção de Octomon.
- Uma bolha de água? – O digimon sorri e antes que o ataque lhe acertasse o capacete ele o esmaga com alguns de seus oito tentáculos. – Toda aquela ladainha para isso? Agora ou acabar com vocês. O que?! – Ao tentar erguer os tentáculos que haviam parado o ataque de Lekismon ele percebe os mesmos não se moviam. – Que tipo de bruxaria é essa?
Lekismon apenas sorri e começa a explicar seu ataque. – Moon Night Bomb nunca teve a intenção de feri-lo, esse ataque é feito para adormecer o adversário, no caso seus tentáculos estão anestesiados...
- Isso é impossível! – Se estivessem dentro da água, Octomon teria como se mover, em terra movia-se apenas com a ajuda de todos os tentáculos, agora com metade deles adormecidos era um alvo fácil. – Digimon traidora de sua raça! – Desesperado ele tentava segurar suas armas que estavam no chão, mais como os tentáculos restantes tinham pinças em suas pontas não era uma coisa fácil de se fazer.
- Traidora coisa nenhuma! – Lekismon começa a caminhar na direção de Octomon que tentava se armar desesperadamente, a digimon ergue sua mão direita e um gélido ar frio começa a se concentrar e tomar forma. – Eu sou uma fiel seguidora do Lorde Seraphinmon e parceira da Luiza e você tentou machucar ela e vai ter que pagar... – Como se saísse de dentro da Lua encravada em sua luva, uma ponta de flecha de gelo aparece. Lekismon vendo isso dá um salto. - Tear Arrow! – Do ar ela dispara uma flecha de gelo que rasgando o vento é cravada na rachadura que Felipe havia feito no capacete de Octomon. – Espero que quando renascer seja um bom digimon! – Ainda no alto, Lekismon começa a cair na direção de Octomon.
- Não, por favor! Não faça isso! – O Anulador de captura suplicava a sua oponente.
- Moon Night Kick! – Passando pelos tentáculos com pinças, Lekismon acerta um poderoso chute em sua flecha encravada no capacete de Octomon enterrando-a ainda mais. Com o golpe, Octomon explode em dados que rapidamente são sugados e tomam a forma de um digitama que é absorvido por uma fenda digidimensional.
- Muito bem Lekismon... – Luiza tenta pular de felicidade, mais acaba caindo de exaustão.
- Lu! – Lekismon que voltava a ser Lunamon consegue segurar sua parceira para que ela não batesse no chão. – Você ta bem?
- To sim... Só cansada, parece que ainda não controlamos totalmente o digisoul... – Luiza acalma Lunamon enquanto olha para o céu do lado de fora. – Miguel se cuide... Felipe, eu deixo com você... – Devagar ela fecha os olhos e cai no sono.
No céu, Peckmon voava com Felipe em suas costas, atrás mísseis de Pteramon o perseguiam. – Felipe você tem que sair daqui. – O digimon ninja ainda tentava convencer seu parceiro.
- Já disse que não. Temos de bolar um jeito de acabar com esses mísseis... – Felipe olhava para trás tentando bolar algum plano.
- Podem fazer o que quiserem, mais não escaparão daqui com vida! – Do alto, a esganiçada voz de Pteramon era ouvida. – Meus mísseis irão explodir vocês, em seguida irei atrás daquele Agumon!
- Não podemos deixar isso acontecer...
- Eu sei, espera eu já sei como fugir disso! – Peckmon faz uma espiral para a esquerda enquanto um dos mísseis passa quase de raspão por sua asa. – Precisa me escutar cara, quando eu falar pule o mais alto que puder, entendeu?
- Sim mais... – Felipe sem entender nada tenta questionar, mais é surpreendido pelo grito de Peckmon.
- Agora! – Sem hesitar, Peckmon em um veloz movimento joga as costas para o alto, dando chances de Felipe usar toda a força em suas pernas para saltar.
- Peckmon! – O rapaz ainda grita, quando percebe que os mísseis de Pteramon haviam alcançado seu parceiro. – Cuida...
Antes que pudesse gritar, Felipe vê seu parceiro explodir junto com os mísseis. – Isso morram e queimem na Dark Área! – Do alto Pteramon se regozijava. – Agora vamos atrás do Agumon... – Voando calmamente ele se dirige em direção ao solo.
- Não tão fácil! – Surpreendendo Pteramon, Felipe que antes subia no ar agora cai, com as duas pernas juntar e muita raiva, nos olhos trazia lágrimas. – Toma essa! – De surpresa, ele acerta o digimon com as duas pernas, a força foi tanta que Pteramon chega a cuspir alguns dados e perder o equilíbrio. – Essa é pelo Falcomon!
- Muito bom! – De uma nuvem mais espessa, Peckmon vem em diagonal com uma de suas garras apontando para o mesmo lugar em que Felipe havia acertado o chute. – Se não fosse você Felipe, eu não teria como acertar essa técnica! Spiral Claw! – Girando a uma incrível velocidade, Peckmon acerta o mesmo ponto que já estava rachado pelo chute de seu parceiro e termina de vez com Pteramon que cai no chão com força.
- Como... Eu vi vocês explodirem... Como... – Se desintegrando em dados, Pteramon indaga a seus oponentes. Peckmon pousava com Felipe em suas costas.
- Quando se luta com um ninja, não espere que tudo seja realidade... Quando joguei Felipe para o alto, foi o momento exato quando usei minha técnica Thousand Beak, que me deu tempo suficiente para trocar de lugar com uma duplicata falsa. Então o que você viu foi... – Peckmon explica para Pteramon que estava chocado.
- Um clone! Seu desgraçado!
- Exatamente, e por sorte Felipe mesmo que acidentalmente conseguiu de te chutar e abrir uma rachadura em sua couraça.
- Agradeça a digiweapon! – Felipe nas costas de Peckmon sorria.
- Então esse é o seu fim Pteramon, você perdeu a batalha...
- É realmente eu perdi a caça, mais não quer dizer que era o único caçador... – O digimon ainda contava vitória. – Seu amigo e aquele Agumon, eles foram em direção a ele, o verdadeiro Anulador do nosso esquadrão e meu chefe... É melhor correrem pois seu amigos... – Antes que pudesse terminar, Pteramon se torna um digitama e desaparece pelo portal dimensional.
- Felipe, Miguel e os outros estão em perigo! – Peckmon começa a correr na direção do corredor e onde Luiza estava. – Felipe? – Ele repentinamente para e olha por seu parceiro que estava dormindo em suas costas. – Felipe! – Já regredindo a Falcomon o digimon tenta desesperadamente acordar o rapaz.
- Ótimo, onde estamos? – Miguel olhava pelo local estava tudo muito escuro, a salvo por algumas poucas janelas quase no teto.
- Parece um galpão... – Silas examina ao seu redor. – Cuidado, o DPS afirma que há...
- Digimon! – Agumon exclama no exato momento que as luzes se acendem. De fato estavam em um imenso galpão, grande o suficiente para se guardar aviões. Do outro lado do local, havia um dinossauro verde, com chifre saindo de suas costas, era musculoso e com varias cicatrizes pelo corpo.
- Finalmente! – Ele grita enquanto abre sua grande boca. – Eu sou Tuskmon chefe dos anuladores e a ultima coisa que irão ver! – Ele para de falar e parte na direção do grupo.
Continua...
Não perca, semana que vem, o próximo capitulo de Digimon PDM!
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