segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Digimon PDM: Episódio 10 - Encontro das gerações de domadores

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- Digimon! – Agumon exclama no exato momento que as luzes se acendem. De fato, estavam em um imenso galpão, grande o suficiente para se guardar aviões. Do outro lado do local, havia um dinossauro verde, com chifres saindo de suas costas, era musculoso e com varias cicatrizes pelo corpo.

- Finalmente! – Ele grita enquanto abre sua grande boca. – Eu sou Tuskmon chefe do Esquadrão dos Anuladores e a ultima coisa que irão ver! – Ele para de falar e parte na direção do grupo.

A chuva recomeçava a cair, do lado de fora do corredor de vidro que agora era um corredor de cacos Felipe dormia absorto, perto dele Luiza jazia no mesmo estado. Seus respectivos parceiros digimons tentavam acorda-los para ajudar Miguel e Silas que foram em direção a uma emboscada. – Vamos acorda cara! – Falcomon dava leves tapas na face de Felipe.

- Não adianta eles não voltam! – Lunamon desesperada balançava a cabeça de Luiza.

- Não vamos desistir! Continue chamando a Luiza! – Falcomon sem parar agora sacudia Felipe pelo colarinho da camisa.

Em outra parte da fábrica, Alan ao ouvir o grande estrondo das batalhas que acabavam de acontecer começava a seguir naquela direção. – Eu falei para ficarem fora do meu caminho... – Antes que pudesse chegar mais perto suas pernas falham e ele se apóia em uma parede. – Droga... – Leomon que o seguia não entende o motivo do fraquejo do ruivo.

- Está ferido? – O digimon leão o questiona desconfiado.

- Não... Eu... – À medida que falava o rapaz sentia estar perdendo a consciência. – Só preciso descansar um pouco. – Logo que termina de falar Alan cai pesadamente no sono.

- Lá vem! Se preparem. – Silas ergue os punhos já com suas digiweapons equipadas.

- Ta... Ta certo... – Miguel ainda assustado saca sua espada e olha em direção ao grande dinossauro que vinha desembestado em sua direção.



Tuskmon joga sua cabeça a frente, pronto para abocanhá-los. – Vou engoli-los! – A poucos centímetros de morder, repentinamente algo o para. Silas encoberto de Digisoul e usando suas luvas empurra as presas do digimon dinossauro.

- Ataquem! - O pesquisador dá a ordem e chance para um contra ataque.

- Sol Calor! – Solarmon abre sua mascara metálica e dispara duas engrenagens vermelhas quentes.

- Tri - Baby Flame! – Agumon salta e no ar dispara três bolas de fogo. Os dois ataques percorrem até Tuskmon e acertam uma placa de metal que o mesmo levava no ombro esquerdo com o “A” que registrava que o dinossauro fazia parte dos anuladores. Ao acertar aquele local, os ataques não o afetam. – Miguel! – Agumon chama por seu parceiro que estava com sua espada em punho e as pernas travadas.

- Peguei você! – Ainda com a boca aberta, Tuskmon urra para Silas. Seu primeiro ataque era apenas uma isca. - Slamming Tusk! – Com seu punho direito encoberto de chamas amareladas ele se prepara para acertar Silas, Miguel e seus digimons.


- Solarmon! – Silas em um ultimo momento dá a ordem a seu parceiro, que rapidamente libera um fraco ataque de engrenagens em Agumon e Miguel jogando-os fora do alcance do ataque do dinossauro. Em seguida ambos, pesquisador e digimon são acertados e jogados longe contra uma parede, a força a tanta que com o impacto eles afundam no cimento aparentemente sem consciência. A cabeça de Silas sangrava e Solarmon estava bastante amassado.

- Silas! – Agumon a frente de Miguel olhava a tudo atônito. Devagar o corpo de Silas cai desfalecido no chão, logo as mãos e o resto de Solarmon caem ao seu lado junto com alguns pedaços de cimento. – Miguel, reage! – O pequeno dinossauro laranja tenta chamar por seu parceiro.


- Pensaram mesmo, que por ter esse tamanho e aparência eu seria tão idiota assim? – Tuskmon se vangloriava enquanto Miguel estava em choque. – Não é a toa que sou o líder dos Anuladores alias, eu sou o anulador! Agora, Agumon você vem comigo, primeiro irei destruir os escolhidos e esses outros humanos enxeridos, depois voltaremos ao nosso mundo onde irá dizer o lugar que escondeu a relíquia! – O anulador tinha se voltado para Agumon, vamos começar pelo seu amiguinho medroso ai... – Devagar agora ele começa a caminhar na direção de Miguel.

- Droga! Miguel! Por favor, acorda! – Agumon desesperadamente tentava chamar atenção de Miguel que ainda estava estático.

- Agumon... – Devagar o rapaz balbuciava. – Não... Não vai dar... Olha só o Silas, os outros também ainda não voltaram...

- Deixa disso, vamos! – Agumon ajuda Miguel a se levantar e começa a correr pelo galpão.

- Não adianta correr, a única saída é por onde entraram e terão que passar por mim antes! – Devagar, Tuskmon como todo bom predador espreitava suas futuras presas desesperadas.

- Desculpa Agumon, não sou o parceiro certo pra você...

- Para com isso... – Desesperado Agumon procurava uma saída.

- É sério, o Silas me disse antes... Luiza é bicampeã de tênis, Felipe é um exímio jogador de futebol com futuro promissor e o Alan é aquele monstro... Todos que foram escolhidos tem algo em comum.



- Não tem nada haver!

- Tem sim! Todos tem preparo e disposição eu sou apenas um cara normal. – Miguel olhava para Agumon demonstrando real tristeza.

- Ouve seu amigo, não tem como me vencer... – Tuskmon ouvia a tudo e se deleitava a cada palavra de Miguel.

- Miguel... – Finalmente Agumon para de correr e solta a mão de seu parceiro que fica a sua frente de cabeça baixa. Tuskmon expressa um sorriso com a aparente desistência da dupla.

- Me desculpa Agumon, eu... – Antes que pudesse terminar de falar, uma bola de fogo acerta a face do rapaz, não era grande nem quente suficiente para lhe queimar, apenas para assustá-lo.

- Você quer calar essa boca! – Com lágrimas nos olhos Agumon finalmente começa a gritar. – Não quero saber se Felipe ou outra pessoa é melhor que você. Miguel, eu sou o seu parceiro e pro inferno se você não foi escolhido ou outra coisa! Eu tenho certeza que juntos podemos vencer aqui! Aliás você prometeu lembra! – O digimon ergue sua garra para Miguel.

- Agumon... – Miguel ainda assustado fica sem reação. “Vou te ajudar Agumon, eu prometo!” Essas palavras vêm a sua mente, enquanto ele observa Silas gemer baixo. – Todos, nos ajudaram até agora. Obrigado cara, você me trouxe pra realidade! – Com mais confiança o digisoul agora flui através de seu corpo e sua digiweapon.

- Disponha! – Agumon sem graça coça sua cabeça enquanto Miguel segura sua garra. – Vamos acabar com esse cara? – Ambos humano e digimon olham para Tuskmon que ainda os observa.

- Vamos... – Miguel agora aponta a ponta de sua espada para Tuskmon.

- Acham mesmo que podem me derrotar? – O anulador pergunta desleixado, mais sua feição logo muda para algo violento e assassino, como se aquilo fosse o que mais desejasse. – Podem vir!



- Tri – Baby Flame! – Agumon novamente ataca com suas três bolas de fogo que Tuskmon desvia sem problemas. Miguel corre em direção do dinossauro. Fortalecido pela sobre-pele de digisoul e mais rápido, logo estão perto do digimon e tenta cortar a perna direita do mesmo com sua espada.

“Rápido” Tuskmon pensa enquanto usa sua cauda como mola e salta desviando do corte de Miguel. – Mais não o suficiente! Bayonet Lancer! – Os chifres em suas costas brilham e liberam duas lanças em forma de energia na direção de Miguel que salta para trás e crava a lâmina da espada no chão para não recuar demais, apenas o suficiente assim desviando das lanças de energia que ao tocarem o chão explodem. – Nada mal, agora desvia disso! Slamming Tusk! – Com o punho em chamas Tuskmon agora tenta acertar um soco flamejante em Miguel que ainda se recuperava do salto.

- Baby Burner! – Uma rajada de fogo passa por cima da cabeça de Miguel e acerta o punho de Tuskmon com força suficiente para retardar o ataque do grande dinossauro, dando tempo ao rapaz de sair do alcance de seu punho.

Do lado de fora da fábrica, uma moto Harley Davidson estaciona no meio fio, dela um homem de capacete se levanta e olha em direção a velha construção abandonada, levava nas costas uma espécie de saco de dormir. – É aqui... – A voz masculina examina o local em busca de uma fresta.

- Sim, posso sentir e ouvir o barulho... – A voz infantil sai da bagagem do motoqueiro. – Vamos entrar?

- Não viemos aqui ficar parados.

- Não achei que te acharia aqui cara... – Da esquina mais próxima um outro homem aparece, era mais simples usava chinelos, bermuda verde florescente e camisa florida aberta por cima de uma camiseta branca, cordão com um pingente em forma de prancha, nas mãos uma simples vara de pescar. Era loiro com cabelos na altura dos ombros e tinha aparência desleixada e pele bronzeada. Na cabeça levava um chapéu de palha – Faz tempo Jon... – O pescador sorri.



Miguel arfava, sangue escorria de um pequeno ferimento encoberto pelos cabelos, suas roupas estavam rasgadas e sujas. Ao seu lado Agumon estava da mesma maneira, arfando e com alguns ferimentos. A frente de ambos Tuskmon parecia exatamente como antes, exceto por pequenos cortes e queimaduras que passavam quase despercebidas. – Ele não só é grande como também é rápido.

- É... Não podemos lutar com ele a curta distancia e minhas técnicas não o ferem suficiente para você se aproximar sem perigo. – Agumon analisa seu oponente. Ao contrario do que era normalmente, Miguel já tinha reparado que seu parceiro parecia mudar enquanto lutava, ao invés do digimon esfomeado e idiota se tornava um bom lutador.

- Desistam! Com esses ataques mixurucas, não irão me vencer... – Tuskmon propunha do outro lado do saguão. – Diga-me onde está a relíquia e quem sabe deixarei esse garoto vivo.

- Não sei de relíquia nenhuma, minha memória está danificada!

- Sei... Então não tem porque deixa-lo vivo. – Tuskmon começa a correr na direção de Agumon e Miguel que já estavam em um dos cantos do galpão quase encurralados.

- É isso... Parece que estamos sem opção. – Miguel olha para Agumon que se surpreende.

- Não vai desistir de novo vai? – Agumon olha incrédulo para o rapaz que crava sua espada no chão e saca seu digivice.

- Não, quero realmente comprovar o que me disseram. – A sobre-pele de digisoul que recobria Miguel se transforma na feroz chama vermelha de códigos binários. – Vamos ver o que uma dose disso faz com você! – Ele concentra toda a chama na mão que segurava o digivice que começa a brilhar. – É com você Agumon!

- Pode deixar! – Agumon grita antes que fosse encoberto pela luz da digievolução.



Felipe e Luiza agora estavam lado a lado, haviam sido carregados por Falcomon e Lunamon respectivamente. Ambos ainda dormiam profundamente exaustos. Uma luz forte ilumina todo o local e logo o jogador desperta. – O que?

- Felipe! – Falcomon abraça seu parceiro com os olhos cheios de lágrimas.

- Ai... Pode afrouxar? To querendo respirar... – Felipe luta pra se desvencilhar de Falcomon e nota que Luiza já tinha acordado. – Onde estamos... O que aconteceu com Silas e Miguel?

- Relaxa ai cara... – O pescador e o motoqueiro chamam atenção dos dois adolescentes. – Somos brothers... – A voz do pescador era desleixada.

- Vocês desmaiaram na certa, uso abusivo de digisoul. Não estão acostumados. – O motoqueiro complementa, sua voz era como um sussurro ameaçador. – Onde está o Silas?

Agumon havia deixado de ser Agumon. Seu corpo cresceu, listras azuis cobriram seu corpo, chifres nasceram em sua cabeça, suas presas agora eram maiores e mais afiadas, estava musculoso, um duro capacete recobria a parte de cima de sua cabeça e dois espinhos haviam nascido em seus ombros. Agora seu nome era outro. – Geogreymon! – O dinossauro laranja ruge. – Está tudo bem Miguel? – Sua voz estava diferente, era adulta e feroz.

- To... to sim... – Miguel se apoiava em sua espada. – Pega ele, grandão...

- Agora sim vai ficar divertido! – Tuskmon parte pra cima de Geogreymon que volta sua atenção para o inimigo. – Horn Driver! – Os chifres em suas costas brilham e ele tenta perfurar o oponente.

- Cuidado! – Geogreymon usa sua cauda para tirar Miguel da rota de colisão de Tuskmon ao mesmo tempo em que desvia. O dinossauro verde passa destruindo uma parede. – Fica aqui Miguel. – Ele coloca seu parceiro em seu ombro. – Vamos lutar juntos.

- Lá vem ele. – Miguel, seguro em um dos espinhos de Geogreymon aponta para o anulador que voltava novamente com os chifres brilhando.

- Não adianta tentar escapar! –Tuskmon tenta acertar com os chifres e baixa a cabeça para aumentar o alcance do golpe.



- Se segura. – Geogreymon baixa sua cabeça, e seu capacete começa a brilhar. – Vai ser chifre com chifre! Horn Impulse! – Ele dispara na direção de Tuskmon, sua cabeça passa por entre os chifres do dinossauro verde e acerta o crânio de Tuskmon, já os chifres de Tuskmon acertam de raspão os ombros de Geogreymon. – Agora Miguel! Aproveitando que ambos os digimons não conseguiam se mover ainda, o rapaz mesmo cansado reúne forças e salta de seu digimon com sua espada em punho.

- Isso é pelo Silas! – Mirando a cabeça de Tuskmon, ele tenta encravar sua espada. O anulador é mais rápido e consegue se mover alguns centímetros, o suficiente para que Miguel acerte um de seus olhos cegando-o.

- Maldito! Meu olho! Você me cegou de um olho! – Tuskmon se desvencilha de Geogreymon com uma de suas garras encobrindo seu olho. Por entre seus dedos bits do ferimento subiam e desapareciam no ar. – Você vai pagar com a vida! – Quando finalmente ele para de ameaçar e olha para frente vê que Geogreymon tinha o capacete brilhando mais não para uma nova investida.

- Mega Flame! – O dinossauro laranja libera uma grande rajada de fogo de sua boca. Tuskmon não consegue desviar e é jogado contra outra parede, quebrando-a, a alta temperatura da chama de Geogreymon faz com que os vidros ainda inteiro estourassem em pequenos cacos.

- Você conseguiu Geogrey... Agumon? – Geogreymon já havia retornado a forma de Agumon e pula em cima de Miguel que não agüenta e cai sentado de cansaço.

- Nós conseguimos Miguel! Nós conseguimos... – Cansados e pouco feridos, ambos caem no sono. Por hora o perigo passou.

Aos poucos Miguel recupera a consciência, quando finalmente desperta dá de cara com Felipe próximo a seu rosto. – Sai daqui coisa feia! – Ele empurra o jogador enquanto se senta.

- Viu ele ta bem! – Felipe estava a seu lado sentado com as mãos na cabeça e um largo sorriso. Falcomon estava ao seu lado. Uma mão feminina se estende a Miguel e o ajuda a levantar, quando o rapaz olha está a poucos centímetros da face de Luiza.



- Err... Que bom que acordou... – Corada a japonesinha vira o rosto enquanto sua digimon Lunamon sorri.

- Obrigado... – Vermelho Miguel apenas balbucia.

- Ai, ai, esses dois... – Lunamon tenta falar algo mais Luiza tampa sua boca e se distância.

- Miguel! – Agumon aliviado salta em cima de Miguel que novamente cai sentado no chão. – Eu to tão aliviado!

- Sai de cima de mim! – O rapaz chuta Agumon para longe. – Espera, eu não tava machucado? – Miguel olha para seu corpo, suas roupas estavam rasgadas e sujas, mas não havia nenhum machucado e o cansaço havia desaparecido.

- Ele te curou. – Felipe aponta mais a frente e Miguel finalmente nota. Silas estava deitado no chão e um tipo de pescador estranho e um motoqueiro ainda de capacete ao seu redor. O motoqueiro com as mãos erguidas e uma estranha cruz de digisoul branco pairava sobre o peito do pesquisador que tinha seus ferimentos fechados gradualmente, Solarmon estava desamassando e se remontando. – Ele curou a todos nós. – Após ouvir isso, Miguel vai até os três homens.

- Você acordou Miguel... – Silas falava com certa dificuldade. – Muito bom derrotando o Tuskmon.

- É carinha, você arrebentou! – O pescador cumprimenta Miguel.

- Você ta bem? – Miguel indaga ao pesquisador que se senta com certa dificuldade.

- É a idade.... Deixa-me apresenta-los, esse é o Bro. – Silas aponta para o pescador que faz um movimento “hang loose”. – E esse é o Jon. – Ele aponta o motoqueiro com a cabeça. – Eles foram ao Digital World comigo e sabem de tudo que está acontecendo.

- Terminei aqui. – Jon baixa as mãos e cruz de digisoul desaparece, em seguida ele tira seu capacete e revela ser loiro assim como Miguel e Bro, tinha um olhar sério e aborrecido. – Parece que seu Agumon recuperou a memória garoto.

- O que?!

- Sim depois que o curei ele recuperou ao menos parte da memória perdida. – Jon observa Agumon e Miguel como que os medisse.

- O que você lembrou Agumon? – Miguel indaga seu parceiro.



- Bom eu faço parte do Exercito dos Arcanjos, estava em uma missão especial de recuperação e transporte de carga, tudo secretamente. No caminho fui atacado mais antes eu escondi a carga. – Agumon começa a contar.

- Deve ser a relíquia que tanto falaram. – Miguel conclui. – E onde ela está?

- Bom isso eu esqueci hehehe – Agumon termina de falar e começa a comer um sanduíche que Bro tinha lhe dado. Antes que pudesse terminar, Miguel toma o sanduíche e joga longe. – Minha comida!

- Fala logo idiota!

- Só sei que o que quer que seja era muito importante... – Agumon vai correndo em busca dos restos do sanduíche.

- Miguel, eu estava pensando. – Silas chama Miguel e os outros para uma conversa. – Algo realmente sério está acontecendo e envolve a Terra ou vai envolver em breve...

- Você não está pensando... – Jon interrompe Silas.

- Sim estou... Por alguma razão estamos envolvidos nisso agora, melhor ir logo a fonte do problema e resolve-lo de uma vez.... Ou seja. – Silas olha para todos muito sério.

- Ir ao mundo dos digimons. – Felipe confirma.

- Digital World, é isso ai. – Silas por fim conclui. - Devemos ir lá pra tentar por um fim nessa guerra antes que atinja nossa dimensão.

- Você sabe o que houve da ultima vez... – Bro fala displicentemente.

- Sabemos, mais dessa vez estaremos preparados.

- To dentro! – Felipe logo aceita a viagem.

- Bom, eu não vou negar ajuda a Lunamon. – Luiza é a segunda a concordar.

- Caaara, se não tem outro jeito, eu vou. – Bro sorri também concordando.

- É eu irei também. – Jon por fim se dá por vencido.

- Prometi ao Agumon que o ajudaria, então podem contar comigo...

- Não você não vai. – Jon olha para Miguel.



- Porque não? – O rapaz a cada segundo gostava menos do jeito autoritário de Jon. – Eu e Agumon não derrotamos o Tuskmon? – Ele aponta para o buraco na parede atrás dele onde Tuskmon estava caído do lado de fora. É nesse momento que o dinossauro verde acorda urrando. – O que? – Antes que pudesse reagir, Miguel vê Tuskmon ser envolto por uma espécie de linha negra que o prende, em seguida Jon vem correndo coberto pelo digisoul branco depois de um incrível salto acerta um soco na cabeça de Tuskmon que cai se tornando dados em seguida um digitama que é sugado de volta ao Digital World. – Como você fez isso?

- Assim... – Jon se vira para Miguel, que percebe. Em seu punho direito, de sua luva uma lâmina branca havia aparecido, semelhante à espada de Miguel só que mais longa. – É desse jeito que se vence um digimon moleque. – Ao lado dele, Bro recolhia a linha de sua vara de pescar. – Enquanto fala, Jon abre um sádico sorriso.

Continua...





Não perca, segunda que vem, o próximo capitulo e conclusão do primeiro arco de Digimon: Project Digital Monsters: Duas promessas e dois corações!

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