Não recomendado para menores de 12 anos |
No dia seguinte, os digiescolhidos continuam andando rumo à cidade Jounsho. Todos estavam andando por um caminho estreito, com muitas engrenagens cravadas no chão e pedaços de máquinas estragadas espalhadas ao redor, o chão era apenas feito de areia. O Sol escaldante iluminava a manhã enquanto todos andavam.
- Eita solzinho miserável... – Reclamava Edu.
- Eu não sinto calor – Provocava Coronamon.
- Você já está acostumado, gênio. – Rebatia o garoto.
- Isso me faz lembrar daquela camisa que eu tinha... Era bem confortável. – Lembrava Rodrigo – Você sabe qual é Edu?
- Num foi aquela que o cara te vendeu por 15 reais e tinha um buraco nas costas? Cara você foi roubado... – Edu debochava.
- Tinha um rombo nas costas... Mas tinha estilo. – Rodrigo falava com um tom mais grave.
- É, o cara que levou aquele tiro também tinha estilo. – Edu aproveitava para tirar sarro do seu amigo.
- Falta muito para chegarmos Piyomon? – Perguntava Camila que se abanava tentando amenizar o calor.
- Sim... Muito. – Respondia Piyomon com um tom cansado.
- Hoje está muito quente, você não deve estar gostando disso não é Gomamon? – Jeff falava com Gomamon, enquanto carregava ele nas costas.
- Eu agüento, sou forte! – Gomamon limpava o suor e tentava dar uma de durão.
- Nossa como eu queria estar em casa uma hora dessas... – Lamentava Duda.
- Não se preocupa, o calor passa logo. – Lalamon sorria e tentava animar sua parceira.
- Se aquele velho aparecesse pra dar uma ajuda... Ele nunca aparece quando se precisa dele. – Dizia Edu irritado.
- Deixa ele, provavelmente tem mais o que fazer. – Gaomon respondia de modo frio.
- Eu imagino o que ele tem pra fazer... – Interrompe Rodrigo.
- Ei pessoal, não acham que tem ou tinha alguma cidade aqui perto? – Questionava Duda, parando de repente.
- É verdade, tem vários pedaços de metal pelo caminho, e já faz tempo que eles estão por aqui. – Lembrava Coronamon.
- Tem alguma cidade aqui perto Piyomon? – Perguntava Camila.
- Que eu me lembre não. – Piyomon responde sem muita certeza.
- E se for a tal cidade Jounsho? – Edu interrompe.
- Não, ela acabou de dizer que falta muito. – Lembra Jeff.
- Então o que significa isso? – Gomamon falava inquieto.
- Acho que só vamos saber indo em frente. – Dizia Rodrigo apontando pra frente.
- Eita solzinho miserável... – Reclamava Edu.
- Eu não sinto calor – Provocava Coronamon.
- Você já está acostumado, gênio. – Rebatia o garoto.
- Isso me faz lembrar daquela camisa que eu tinha... Era bem confortável. – Lembrava Rodrigo – Você sabe qual é Edu?
- Num foi aquela que o cara te vendeu por 15 reais e tinha um buraco nas costas? Cara você foi roubado... – Edu debochava.
- Tinha um rombo nas costas... Mas tinha estilo. – Rodrigo falava com um tom mais grave.
- É, o cara que levou aquele tiro também tinha estilo. – Edu aproveitava para tirar sarro do seu amigo.
- Falta muito para chegarmos Piyomon? – Perguntava Camila que se abanava tentando amenizar o calor.
- Sim... Muito. – Respondia Piyomon com um tom cansado.
- Hoje está muito quente, você não deve estar gostando disso não é Gomamon? – Jeff falava com Gomamon, enquanto carregava ele nas costas.
- Eu agüento, sou forte! – Gomamon limpava o suor e tentava dar uma de durão.
- Nossa como eu queria estar em casa uma hora dessas... – Lamentava Duda.
- Não se preocupa, o calor passa logo. – Lalamon sorria e tentava animar sua parceira.
- Se aquele velho aparecesse pra dar uma ajuda... Ele nunca aparece quando se precisa dele. – Dizia Edu irritado.
- Deixa ele, provavelmente tem mais o que fazer. – Gaomon respondia de modo frio.
- Eu imagino o que ele tem pra fazer... – Interrompe Rodrigo.
- Ei pessoal, não acham que tem ou tinha alguma cidade aqui perto? – Questionava Duda, parando de repente.
- É verdade, tem vários pedaços de metal pelo caminho, e já faz tempo que eles estão por aqui. – Lembrava Coronamon.
- Tem alguma cidade aqui perto Piyomon? – Perguntava Camila.
- Que eu me lembre não. – Piyomon responde sem muita certeza.
- E se for a tal cidade Jounsho? – Edu interrompe.
- Não, ela acabou de dizer que falta muito. – Lembra Jeff.
- Então o que significa isso? – Gomamon falava inquieto.
- Acho que só vamos saber indo em frente. – Dizia Rodrigo apontando pra frente.
Os escolhidos andam durante algum tempo, porém o cenário não muda. E eles não vêem nenhum sinal de cidade por perto.
Porém, numa sala escura que não tem sua localização confirmada, um alguém estava prostrado diante de uma outra pessoa enquanto falavam de um assunto familiar...
- Então eles estão perto das ruínas da cidade...
- Sim senhor. O que devo fazer?
- Vá até eles, preciso de mais algumas informações.
- Certo, partirei imediatamente.
- Hum...
De volta aos escolhidos...
- Cara a quanto tempo estamos andando? – Pergunta Edu impaciente, e muito suado.
- Eu não sei, mas com certeza faz muito tempo. – Coronamon responde.
- Olha... aquilo é uma miragem ou são prédios? – Jeff apontava para o norte.
- É o que parece... Vamos até lá! – Dizia Duda já correndo.
- Espera Duda! – Lalamon ia atrás de sua parceira.
- Depois o apressado sou eu... – Debocha Edu.
- Vamos atrás dela! – Exclama Camila.
Todos correm e se deparam de frente a uma cidade de porte médio. Estava muito avariada, havia muitos prédios com enormes buracos em suas estruturas, várias avenidas tinham o chão rachado, também podiam se ver sinais de transito quebrados, algumas fabricas aparentemente desertas. Havia muita destruição, mas não parecia existir algum habitante naquele lugar.
- Não acredito... – Dizia Lalamon.
- O que foi? – Duda perguntava preocupada.
- Essa é a cidade dos Guardromons, encontramos a Lalamon aqui, quando ela era apenas um bebê. – Gaomon esclarecia para todos.
- Isso significa que ela devia ter muitos amigos por aqui... – Lamenta Edu.
- Eu... sinto muito. – Camila se aproximava de Lalamon.
- Todos nós sentimos. – Completava Piyomon.
- Mas como ela vivia numa cidade se é uma digimon que é natural da floresta? Ou pelo menos aparenta ser... – Questionava Jeff.
- Quando nos conhecemos, estávamos todos na floresta. Todos menos ela. – Lembrava Gomamon.
- Então o que aconteceu? – Dizia Rodrigo confuso.
- Bem foi o seguinte... – Lalamon contava tudo sob os olhares de Duda.
[FlashBack]
Era manhã, e a cidade dos Guardromons estava agitada como sempre. Todos corriam apressados e parecia que a cidade tinha vida, pulsava num ritmo alucinante com o trabalho das máquinas, fábricas e indústrias. As avenidas estavam tomadas por uma espécie de automóvel, agora não existia nada destruído. Tudo estava limpo, seguro e intacto. No entanto alguém estava meio perdida nessa loucura e agitação toda. Esse alguém era Budmon, a fase inicial de Lalamon. Após passar por algumas ruas e avenidas viu que não devia ter saído da floresta.
- Está perdida bebezinho? – Dizia um Guardromon que passava apressado.
- É... acho que sim. – Respondia Budmon um tanto tímida.
- Você não deveria estar na floresta? – Continua a falar o Guardromon.
- Eu sai de lá.
- Por quê?
- Estava me sentindo vazia...
- Bem, eu estou ocupado, mas me encontre na esquina daquela fábrica daqui a duas horas. Poderemos conversar melhor.
- Tudo bem.
Passada às duas horas, os dois se encontram e conversam durante algum tempo.
- Por que não fica lá em casa? Pode ficar o tempo que quiser, até se habituar a essa cidade.
- Mas... eu... tudo bem. Vamos.
Dali em diante, Budmon conheceu todos os amigos daquele Guardromon, já se sentia em casa. Todos a tratavam com muito respeito. Era tratada como a mascote da turma.
Ficou alguns meses no lugar e já conhecia a cidade com a palma da mão, sempre iam a um restaurante que ficava nos arredores da fábrica. Budmon parecia acostumada com tudo aquilo. E principalmente, muito feliz.
[FlashBack]
- Foi ai que eu conheci os outros e tive a dura decisão de ir embora. – Lalamon termina a explicação.
- Eu não imaginava que você já tinha passado por tudo isso... – Falava Duda um pouco triste.
- Quem será que fez uma coisa dessas? – Pergunta Camila.
- Aposto que foi o tal ''Mestre do Caos''. – Coronamon dizia enquanto olhava a cidade destruída.
- Parece um filme repetido aquele vilarejo, agora essa cidade... – Analisa Edu.
- Ele consegue se expandir muito rápido. – Rodrigo falava um tanto pensativo.
- Será que algum Guardromon sobreviveu? – Lalamon perguntava ainda com alguma esperança.
- Dificilmente. – Jeff tenta ser realista e corta o ultimo fio de esperança da parceira de Duda.
- Jeff! Você deveria ser mais gentil! – Gomamon recriminava seu parceiro.
- Ora, não tem como saber se não procurarmos! Vamos fuçar! – Exclama Edu tentando animar o pessoal.
- Isso é verdade... – Gaomon apóia.
- Então vamos! – Piyomon voava mais feliz.
Todos partem juntos pela cidade em busca de algo, enquanto Duda permanecia pensativa, talvez um pouco triste. Enquanto passavam por um beco vêem alguma coisa no fundo, caída ao chão.
- Será que é um Guardromon? – Edu corria para conferir.
- Espera! – Coronamon ia atrás do parceiro, logo em seguida todos também vão até onde Edu tinha se ajoelhado e estava a conferir o estranho objeto.
- Parece que é um desses tais Guardromons. – Edu avisa o resto do grupo.
Um Guardromon com um ''X'' cravado no braço estava caído aparentemente desacordado.
Guardromon
Nível: Adulto
Golpes: Granada da Destruição, Laser Advertente, Alerta Vermelho.
Descrição: Como um andróide, Guardromon é um protetor da natureza, um especialista mecânico da defesa que luta fielmente pela justiça e protege a rede.
- É ele! – Gritava Lalamon ao ver o digimon.
- Ele quem? – Duda fala sem entender nada.
- Ele é o Guardromon que eu conheci há muito tempo atrás. – Responde Lalamon.
- Mas ele parece desacordado... – Rodrigo falava tentando achar um meio de acordá-lo.
- Como se faz pra acordar? – Pergunta Piyomon.
- Isso é fácil! – Falava Edu enquanto pegava uma grande pedra no chão e arremessava na cabeça do digimon.
- Tu é doido?! – Coronamon gritava espantado com a ação do parceiro.
Incrivelmente o digimon acorda com a pancada e se levanta para espanto de todos.
- O que... Lalamon? – O digimon se levanta surpreso ao se deparar com a antiga amiga.
- Guardromon! – Lalamon recebe um abraço do amigo enquanto Duda fica mais abatida ainda.
- Que bom que ele está vivo! – Exclama Gomamon.
- O que aconteceu esse tempo todo? – Pergunta Camila.
- Aconteceu muita coisa desde que Budmon, saiu daqui, eu fiquei espantado quando vi ela. Mesmo numa fase acima eu a reconheci. Bem, basicamente fomos atacados em massa por uma tropa do Mestre do Caos e fomos vencidos. Eu sou o único sobrevivente da cidade.
Enquanto ele falava Duda recuava, mas é parada por Edu que põe a mão em seu ombro e diz:
- Eu sei no que está pensando agora, mas tem que aprender com isso e evoluir.
- Edu... – Duda falava surpresa.
BOOM!
Um estrondo se ouve no meio das ruínas e um grande digimon aparece.
Ankylomon
Nível: Adulto
Golpes: Martelo da Cauda, Investida Megaton, Batida Rítmica.
Descrição: Ankylomon é um dinossauro Digimon que é coberto completamente por uma armadura.
- Um digimon! – Grita Camila.
- Não... magina... vai ver é um porquinho da índia.! – Debocha Edu.
- Agora é sério! – Exclama Rodrigo.
Os digivices brilham e os digimons começam a evoluir.
Coronamon digivolve para... Firamon!
Gaomon digivolve para... Gaogamon!
Piyomon digivolve para... Birdramon!
Jeff se esconde junto com Duda para não atrapalhar os outros e Guardromon fica ao lado deles.
- Você está estranha Duda... tudo bem? – Pergunta Jeff preocupado.
- Não se preocupe, eu estou bem. – Responde a garota ainda abatida.
A alguns metros dali a luta se iniciava.
- Vocês nunca irão me derrotar! – Se vangloriava Ankylomon.
- É o que veremos. – Firamon dizia enquanto voava.
Birdramon levanta vôo e toma posição de ataque, enquanto Gaogamon se prepara para o ataque por terra.
- Hora da porradaria! – Exclama Edu que estava junto de Rodrigo e Camila, próximo ao campo de batalha e longe de Jeff e Duda.
- Acaba com isso logo! – Grita Rodrigo.
- Pega ele! – Incentiva Camila.
A luta se inicia, Firamon se inflama e desce com grande velocidade tentando acertar o imenso digimon.
- Mergulho de Chamas!
- É inútil! – Dizia Ankylomon, enquanto Firamon se chocava com sua armadura e era jogado ao chão.
- Firamon, toma cuidado! – Gritava Edu.
Birdramon sinaliza para Gaogamon e se movimentam rapidamente em circulo, ele dando voltas ao redor de Ankylomon que permanecia parado, e ela também dando voltas, porém no ar.
- Asa Meteoro!
- Rajada de Tornados!
Os dois digimon se afastam rapidamente enquanto os dois ataques se combinam causando um grande tornado que atinge Ankylomon. O tornado era imenso e forte, era visto de todos os cantos da cidade.
- Agora ele já era! – Comemorava Rodrigo.
- Isso, pegamos ele! – Gritava Camila.
- Eu acho que não... olhem! – Edu apontava para o campo de batalha.
O tornado se desfaz e Ankylomon ainda está intacto.
- Agora é a minha vez! – Dizia o poderoso inimigo – Martelo da Cauda!
Ankylomon usa sua cauda contra os três digimons jogando-os para longe, Firamon amortece o impacto quando estava prestes a se chocar com um prédio e volta a voar, Gaogamon derrapa e vai de encontro a uma loja, mas logo se recupera e volta ao campo de batalha, Birdramon é acertada em cheio e cai no chão levantando muita poeira.
- Birdramon! – Gritava Camila.
- Eu estou bem, não se preocupe. – Birdramon confortava sua parceira.
- Já deu pra perceber que ele tem uma grande defesa. – Dizia Edu.
- Porque não mudamos o local da luta? Vamos levá-lo a uma fábrica, lá é mais fácil bolar armadilhas. – Propunha Rodrigo.
- Ótima idéia, façam isso, eu vou pegar a Lalamon e o Guardromon que conhecem melhor essa área, isso vai nos ajudar. – Completava Edu.
- Certo, vamos! – Afirmava Camila enquanto os três se separavam.
Os três digimons começam a recuar em direção a uma grande fábrica enquanto eram perseguidos por Ankylomon.
- Parem de fugir covardes! – Gritava o enorme digimon.
Enquanto isso Edu já falava com Lalamon e o Guardromon.
- Foi isso que decidimos vocês podem ajudar? – Pergunta o garoto.
- Mas é claro! – Falavam Lalamon e Guardromon.
- Eu também vou! – Dizia Duda.
- Nós esperaremos aqui, se nós formos só iremos atrapalhar. – Dizia Jeff que tinha Gomamon ao seu lado.
Todos começam a se dirigir rapidamente para a fábrica em questão. Enquanto isso a luta se desenrolava dentro da fabrica, que tinha seu interior formado por várias peças velhas, escadas e vãos escuros, lembrava um grande labirinto. O ambiente dentro dela era escuro e nada convidativo. Apesar de grande estava em péssimo estado.
- Investida Megaton! – Ankylomon usava seu enorme corpo se atirando em Gaogamon que era jogado a uma parede velha com violência, fazendo-a quebrar.
- Você está bem Gaomon? – Perguntava Firamon que estava no meio de uma escada próxima.
- Sim, estou. – Responde Gaogamon saindo de dentro da parede.
- Vou esmagar vocês insetos! –Dizia Ankylomon que batia sua cauda no chão, abrindo buracos no piso do lugar.
Nesse momento Edu e os outros chegam ao lugar e vêem Camila e Birdramon do lado de fora.
- O que estão fazendo aqui? – Pergunta Duda.
- Estamos esperando o momento certo de atacar, Birdramon é grande e por isso não pode lutar muito bem num ambiente fechado como a fábrica.
- Isso é verdade. Mas agora tive uma idéia, existe um poço com ácido na parte sul da fábrica, você pode atacá-lo de surpresa destruindo o teto em cima dele. Para isso os outros só precisam atrair ele pra lá. – Dizia Guardromon enquanto sinalizava explicando onde Birdramon deveria ficar.
- Ótimo, vamos nessa! – Dizia Edu.
- Eu conheço o lugar, eu guio os outros até lá. – Falava Lalamon.
Todos se separam novamente e adentram na fábrica.
- E é isso Rodrigo, entendeu? – Edu explicava o plano.
- Entendi, vou explicar para os digimons. – Respondia o garoto.
- Vamos Lalamon, mostre onde é. – Dizia Duda.
Chegando ao local, Lalamon se escondia com Duda, enquanto Edu, Rodrigo, Firamon e Gaogamon chegavam trazendo no seu encalço Ankylomon muito furioso. Os digimons estavam lutando sobre uma plataforma de metal em formato retangular muito larga e espaçosa com corrimãos enferrujados ao redor, onde embaixo ficava o poço de ácido.
- Garras de Fogo! – Firamon tentava cortar o inimigo, mas a resistente armadura de Ankylomon não sofria um arranhão sequer, o que dava tempo do adversário se preparar para um contra-ataque, usando sua cauda, ele joga Firamon pra longe, porém o digimon do fogo se reestabiliza no ar e mantém o equilíbrio.
- Rajada de Tornados! – Gaogamon atacava de longe, porém o resultado era sempre o mesmo. Ankylamon não cedia.
Enquanto isso Duda e Lalamon estavam escondidas.
- Eu vou lutar também! – Exclamava Lalamon.
- Você não vai! – Duda segurava sua parceira.
- Eu tenho que ir, porque você nunca pensa em mim?! – Gritava Lalamon,causando uma mudança na face de Duda, que se mostrava surpresa com o que sua parceira tinha dito.
Nesse momento Duda entra em um momento de reflexão. E começa a pensar...
- Esse tempo todo só estive pensando em mim mesma... Sempre fui tão egoísta, tratei ela como se fosse um objeto...
[FlashBack]
Enquanto ele falava Duda recuava, mas é parada por Edu que põe a mão em seu ombro e diz:
- Eu sei no que está pensando agora, mas tem que aprender com isso e evoluir.
[FlashBack]
Duda solta sua parceira e com a cabeça baixa e com lágrimas nos olhos diz em tom baixo.
- Perdão...
Lalamon entra no meio da luta, porém antes mesmo de proferir um ataque é jogada contra uma parede pela cauda de Ankylomon, quando cai no chão, uma grande placa de metal se solta e cai em cima de Lalamon. Duda entra em desespero.
- Lalamon! – Gritava a garota.
Edu, Rodrigo e seus digimons que estavam lutando, de repente, param. E num relance, o digivice brilha e o milagre da digitransformação acontece novamente.
Lalamon brilha e digievolui.
Lalamon digivolve para... Sunflowmon!
Sunflowmon
Nível: Adulto
Golpes: Feixe de Luz Solar, Cauda de Cactos.
Descrição: Sunflowmon é uma planta Digimon do nível adulto. É a evolução de Lalamon. Seu nome vem do girassol, descrevendo sua aparência feliz e florida.
- Lalamon... evoluiu! – Duda falava surpresa.
- Não podemos desperdiçar essa chance! – Exclamava Edu.
- Agora! – Grita Rodrigo.
- Bomba de Fogo! – Firamon disparava várias bolas de fogo de sua testa.
- Rajada de Tornados! – Vários tornados saiam da boca de Gaogamon.
- Feixe de Luz Solar! – O rosto de Sunflowmon brilha e dispara um grande feixe de energia com a intensidade da luz do sol.
- Não me darei por vencido, Martelo da Cauda! – Ankylomon tentava resistir.
Os golpes arrastam Ankylomon contra o fim da plataforma em que estavam lutando fazendo-o tombar. Enquanto isso do lado de fora, Guardromon observava tudo de um tubo de observação que havia no exterior da fábrica.
- Agora Birdramon! – Alerta o digimon máquina.
Birdramon sobe e ataca com sua Asa Meteoro no local indicado, criando um grande desmoronamento, várias placas de metal caiam em cima de Ankylomon que caia no poço de ácido e se esvaia em dados.
- Ufa, esse deu trabalho. – Dizia Edu sentado no chão com Coronamon que havia regredido de Firamon.
Os outros digimons também regridem e vão até seus parceiros.
- Você foi demais Gaomon! – Elogia Rodrigo.
- Não foi nada... – Respondia o tímido digimon.
- Me desculpe Lalamon... eu estava te tratando como um mero objeto. Eu fui muito mesquinha, me perdoe. – Duda se desculpava com Lalamon.
- Esquece isso, o importante é que você está aqui e tudo acabou bem.
Depois de sair da fábrica, Camila, Piyomon e Guardromon se encontravam com o resto do grupo.
- Que bom que deu tudo certo. – Dizia Piyomon aliviada.
- Mas temos que chegar a essa cidade Jounsho o mais rápido possível. Não agüento mais ver tanta destruição. – Falava Camila.
- E você, vai ficar aqui? – Lalamon perguntava para o seu amigo Guardromon.
- Tenho que ficar e reconstruir a cidade. Mas não fique triste, ainda vamos nos ver. – Respondia o Guardromon.
Nesse momento o por do sol contemplava a todos e dava um fim para um dia muito cansativo.
- Esse por do sol quer dizer que temos que ir embora. Nos veremos novamente, é uma promessa. – Lalamon se despedia do seu amigo.
-Pode apostar. – Respondia o Guardromon.
- Bem, vamos? – Edu falava.
Todos concordam, e se despedem de Guardromon.
De volta a sala escura de antes, um alguém sentado em um trono continuava observando tudo pela tela de um computador.
- Do jeito que imaginei...
Nesse momento um pequeno digimon entra na sala, por estar muito escuro não se podia ver com exatidão quem era.
- E então? – Perguntava a misteriosa pessoa.
- Desculpe mestre, eu não consegui... Mas não irei falhar novamente!
- Claro que não...
Um feixe de energia cruza a sala e destrói o pequeno digimon.
Já anoitecia enquanto os escolhidos se afastavam da cidade.
- Gente... Eu acho que fiz besteira. – Dizia Edu.
- O que foi que você fez agora? – Perguntava Camila já preocupada.
- Eu esqueci de buscar o Jeff! – Edu falava com as mãos na cabeça.
- O QUÊ?! – Todos gritam espantados.
To be continued.
Não perca o próximo capitulo de Digimon Extreme: A Coragem que ascende das águas!
Desculpem o atrazo de algumas horas, eu achei que tinha postado, e quando fui ver não tinha u.u'
Nenhum comentário:
Postar um comentário